Espetáculo “Corpo-baião: como permanecer juntes? “
Data: 16 de novembro
Horário: 19h
Local: Teatro B. de Paiva – Hub Cultural Porto Dragão (Rua Boris, 90 – Fortaleza, CE)
Duração: 40 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
Ingressos: R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia)
Vendas: Sympla e Bilheteria do Teatro (funcionamento: de terça a sexta-feira, das 14h às 17h, e no dia do evento até 15 minutos antes do início da apresentação)
Release
O espetáculo: “Corpo-baião – como permanecer juntes?” vislumbra compartilhar com o grande público os legados e trajetos históricos da Cia Balé Baião de Itapipoca CE, que celebra 30 anos em meados de 2024, três décadas de produção e difusão das danças cênicas contemporâneas no interior cearense. A obra evoca as memórias e prospecções da Cia Balé Baião, um apanhado de repertórios corporais /sonoros /imagéticos mixados coreograficamente sob direção de Brunno de Jesus (BA) e direção dramatúrgica de Gerson Moreno. A pretensão é aproximar e agregar o público na obra, tornando todos/todas/todes partes compositivas do trabalho, edificando em tempo real relações de afeto, reverencia ancestral, afirmação política, alegria e festa! Vem sendo cada vez mais desafiante e difícil permanecer pesquisando, experimentando, criando e se apresentando como coletivo e/ou companhia. Nosso maior anseio é poder falar sobre isso por meio desse espetáculo, e sobretudo, afirmar que sim é possível manter-se grupo, envelhecer e dançar em grupo.
Minibio
Somam-se três décadas de uma companhia de dança que permanece agregando e gerando experiências potentes de conexão, inventividade e engajamento comunitário no bojo do interior cearense, a Cia Balé Baião de Itapipoca. Nesse percurso transitaram muitas pessoas, algumas partiram e voltaram, outras permanecem até hoje compondo o coletivo. Seu corpo de dança é formado por idades distintas, entre 26 e 50 anos, uma confraria de gerações que se dispõem conviver e criar, reverenciando os legados dos mais velhos e ao mesmo tempo acolhendo e aprendendo com os mais jovens: senso de complementariedade, espiral ancestral e contemporâneo.
É sobre experimentação e busca, mas principalmente, sobre compartilhamento de achados preciosos que se materializaram ao longo de trinta anos na cena-vida: treinamentos e códigos de movimentação corporal, motrizes de improvisação, jogos de criação em tempo real, acordos de composição em coletivo, dentre outras peripécias de inventividades. É sobre reciprocidades, trocas sensíveis e comunhão com seus pares.