Espetáculo “Fábulas de Nossas Fúrias” do Coletivo Artístico Atores à Deriva
Datas: 31 de maio e 1º de junho
Horário: sábado às 20h e domingo às 19h
Local: Teatro B. de Paiva – Hub Cultural Porto Dragão (Rua Bóris, 90c – Centro. Fortaleza, CE)
Duração: 45 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
Ingressos: R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia)
Vendas: Sympla e Bilheteria do Teatro (funcionamento: de terça a sexta-feira, das 14h às 17h, e no dia do evento até 15 minutos antes do início da apresentação)
As apresentações contam com lista Transfree
Sobre o espetáculo
O Coletivo Artístico Atores à Deriva, apresenta “Fábulas de Nossas Fúrias”, primeiro trabalho da trilogia bicho. Afirmando a gene estética, o coletivo põe em jogo questões contemporâneas relacionadas a subjetividades gays. No processo de pesquisa de FnF, nos perguntamos: o que é uma fábula? Para nós é a oportunidade de tomar a palavra, de contar histórias à nossa maneira, invertendo a lógica conservadora, que classifica os bichos em uma hierarquia de poder. Beijar na rua é fúria, por mais que tentem nos impedir, digam que não. Veados beijando na rua fabulam as próprias fúrias. A afirmação da raiva como elemento que move realidades, chegou a partir de leituras da obra Paulo Freire, que tem o afeto como elemento de transformação de sujeitos e fricção de realidades. Quem tem direito de sentir raiva? Em Fábulas de Nossas Fúrias, veados justificam suas raivas expondo seus modos de amar. O espetáculo tem direção e dramaturgia de Alex Cordeiro.
Sobre o Coletivo Artístico Atores à Deriva
O Coletivo Artístico Atores à Deriva desenvolve ações de pesquisa, formação, criação e difusão do teatro na cidade de Natal, no estado do Rio Grande do Norte. Fundado em 2008, mantém atividades continuadas com ênfase no teatro autoral como grupo satélite no TECESOL, espaço compartilhado de grupos de Natal. Dialogando com setores produtivos da cadeia de cultura, aprovou projetos de relevância nacional em parceria com instituições públicas de nível privado e público, destacando-se o Banco do Nordeste, Ministério da Cultura, SESC, dentre outras.
Desde sua estreia, no ano de 2008, circulou por festivais nacionais e internacionais, programações de centros culturais e teve nos espetáculos “A Mar Aberto” e “Flúvio e o Mar” (Henrique Fontes) e Encruzilhada do Mundo (Luiz Fernando Marques – LUBI), sua maior repercussão de público ao circular por mais de 4 regiões e 16 estados brasileiros. Participou de vários festivais pelo país, como, Festival SESC Palco Giratório – RECIFE, Janeiro de Grandes Espetáculos, Festival Recife do Teatro Nacional, Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga, Festival de Inverno de Garanhuns, POA EM CENA – Festival Internacional Porto Alegre em Cena, FENTEP – Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente, CAXIAS EM CENA – Festival Internacional de Caxias do Sul, Mostra SESC Cariri de Cultura, Festival de Teatro Brasileiro Toni Cunha, entre outros. Recebeu prêmios, com destaque para os FUNARTE MIRYAM MUNIZ 2011, 2014 e 2023.
O Atores à Deriva, aposta no teatro como lugar de troca e meio para o despertar sensível e crítico das pessoas em sociedade. Em 2025, o coletivo celebra 17 anos de existência com “Fabulações Coletivas” projeto de intercâmbio em que o coletivo se torna agente de mobilidade, circulando com o espetáculo “Fábulas de Nossas Fúrias”, trocando com os Grupos Magiluth (PE) e Inquieta (CE) pelos estados do Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte e promovendo um espaço de criação do novo espetáculo “Ourico”, segundo trabalho da trilogia bicho, que será ponto de partida para o intercâmbio. Nele pretende-se jogar a metáfora do desmoronamento correlacionada a abusos sexuais que crianças sofrem. Todo corpo infantil abusado é como um prédio antigo de centro cidade, pode ruir.