Espetáculo “MALEMOLE” de Déborah Santos e Jônatas Joca
Data: 13 junho (sexta-feira)
Horário: 19h
Local: Teatro B. de Paiva – Hub Cultural Porto Dragão (Rua Bóris, 90c – Centro. Fortaleza, CE)
Duração: 40 minutos
Classificação indicativa: Livre
Ingressos: R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia)
Vendas: Sympla e Bilheteria do Teatro (funcionamento: de terça a sexta-feira, das 14h às 17h, e no dia do evento até 15 minutos antes do início da apresentação)
Sobre o espetáculo
MALEMOLE é um trabalho cênico em dança que tem Déborah Santos (CE) e Jônatas Joca (CE) na concepção artística e na atuação como intérpretes-criadores em cena. O trabalho é imbuído de uma pesquisa que se inicia no ano de 2023 e aborda o que pode um corpo malemolente, invocando questões em torno da diáspora e da malemolência. É um trabalho imbuído de malandragem, reunindo inquietações com e no corpo. Enquanto um potente desconforto perante os padrões coloniais em torno do movimento, também se trata de um convite para a relação, envolvendo uma comunicação que mesmo que opaca, ela se faz viva. Rompendo com caminhos retos, invoca-se as sinuosidades e as circularidades para uma trama que germina um corpo esperto, mole, de uma elegância singular impregnada em cada corpo jogando em cena.
Malemolência enquanto um código que já foi tão negativado, perseguido, violentado e criminalizado, é resgatado em uma potente afirmação de poéticas em movimento de territórios afrodiaspóricos e afropindorâmicos, afirmando corpos quentes sob abordagens que combinam elementos das culturas afro-brasileiras e das culturas indígenas. O trabalho, em suma, destrincha a fissura colonial com as artimanhas do movimento e da comunicação em uma grande gaiatice dançante.
Sobre a equipe
Jônatas Joca é artista, agitador cultural e pesquisador. Coordena e atua no projeto Danças, Infâncias e Autismos no Centro Cultural Bom Jardim, além de ser educador de Danças Urbanas para as turmas de Longa Duração em Dança. Coordena e atua no coletivo DIA com uma pesquisa que abrange danças, infâncias e autismos. Movimenta e é movimentado pelo coletivo MarÉHouse. Tem graduação em Psicologia pela UNIFOR (Universidade de Fortaleza), é especialista em Linguagem e Poética da Dança pela FURB (Fundação Universidade Regional de Blumenau), Técnico em Dança pelo Instituto Dragão do Mar, na escola Porto Iracema das Artes e é mestre em Arte pela Universidade Federal do Ceará (UFC).
Déborah Santos é negra, artista, professora e pesquisadora da dança. É mestre em Artes pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Pós-graduada em Poética e Linguagem da Dança pela Fundação Universitária Regional de Blumenau (FURB), Técnica em Dança pela Escola Porto Iracema das Artes (IDM) e Graduada em Educação Física Licenciatura pelo Centro Universitário Estácio de Sá- CE. Na dança, iniciou seus estudos em 2003 sendo bailarina da EDISCA durante 12 anos. Depois ingressou na Cia Desconexo e foi sócia e coordenadora do Desconexo Centro de Artes (2015). Fez parte do programa de extensão Danças Africanas Ancestrais no IFCE – Instituto Federal do Ceará (2018) e foi intérprete-criadora do Nodo Coletivo (2019). Atualmente, é idealizadora e diretora da Cia Déborah Santos onde pesquisa criação em dança através da ancestralidade, corpo e memória.