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Espetáculo | Ocara – Cia Déborah Santos

quinta-feira, 22 de agosto de 2024
FOTO DE FLAVIA ALMEIDA Easy Resize.com

GRATUITO | DANÇA | LIVRE

 

Sinopse

O espetáculo “Ocara” conta com com atuação de 5 intérpretes-criadoras e dois músicos ao vivo. Contém 3 anos das experimentações e estudos que a Cia invoca no eixo “corpo, memória e ancestralidade”. O trabalho parte de abordagens em dança contemporânea como germinação de
procedimentos de (de)composição e improvisação, tendo em vista uma investigação poética entre corpo e objetos afetivos e ancestrais das intérpretes-criadoras. Ocara reúne materiais e rastros que articulam poeticamente narrativas e objetivos afetivos de cada intérprete-criadora envolvida no processo. Tempo foi uma inquietação e, a partir da perspectiva de um tempo espiralar, em composição, as investigações têm seguido as pistas de que tempo pode ser experimentado com movimentos de reversibilidade, dilatação e contenção, não linearidade, descontinuidade, contração e descontração, simultaneidade das instâncias passado, presente e futuro, tendo em vista um corpo em movimento.

Há nas inscrições orais e corporais, grafias performadas pelo corpo e pela voz. Defende Leda Maria Martins: “o que no corpo e na voz se repete é também uma episteme”, isto é, memórias, histórias, saberes. É com isso que Ocara se constitui. O espetáculo OCARA foi estreado no ano de 2023 no Teatro Marcus Miranda no Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), tendo circulação no Theatro José de Alencar, no Centro Cultural Porto Dragão, no Cuca Mondubim, no Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBNB) e ficou em temporada no Quinta com Dança do Teatro Dragão do Mar.

 

Minibio

A Cia Déborah é uma companhia da cidade de Fortaleza (CE) que pesquisa e faz imersão, a partir de abordagens em dança contemporânea, no eixo corpo, memória e ancestralidade. Tem gerado trabalhos como ‘216 – Videodança’, no ano de 2019, participando do CUIA – Mostra de Artes Cênicas (CE) e da Mostra MOVE Concreto – Mulheres e Videodança (MG) nos anos de 2021 e 2023. Em 2020, passa a existir um envolvimento das narrativas ancestrais das intérpretes-criadoras integrantes da companhia. Entra em cena questões sobre que maneiras e quais possibilidades emergem ao se considerar que objetos, em suas materialidades e camadas históricas, proporcionam conexões e pistas poéticas. Culminou-se, com isso, no trabalho audiovisual ‘Memoração’. A montagem cênica estava em curso, mas havia espaço para registrar os vários rastros que compõem a montagem, produzindo um documentário em Dança chamado ‘216 – Rastros Poéticos’. O documentário foi premiado como Melhor Documentário Nacional no Festival Itinerante de Dança e Vídeo (D’Olhar) em 2022. Em 2023, há a estreia do trabalho cênico
OCARA com circulação no Centro Cultural Bom Jardim, no Theatro José de Alencar, no Centro Cultural Porto Dragão, no Cuca Mondubim e já esteve em temporada no Teatro Dragão do Mar no programa Quinta com Dança.

  • Tipo: Dança
  • Tempo: 22 de agosto de 2024 - 19:30 - 20:20
  • Local:Teatro B. de Paiva
  • Duração:50 minutos