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Projeto Minha Dança Meu Lugar oferece cursos de danças e teatro gratuitos no Hub Cultural Porto Dragão

Formações são voltadas para jovens da comunidade do Poço da Draga e bairros vizinhos;As inscrições estão abertas até o dia 21 de março O Hub Cultural Porto Dragão, espaço da Rede Pública de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura do Ceará, gerido em parceria com o Instituto Dragão do Mar, recebe, pelos próximos nove meses, duas formações em Danças e Teatro ofertadas pelo projeto social Minha Dança Meu Lugar. Os cursos contam com 20 vagas cada e são voltados para jovens de 18 a 29 anos da comunidade do Poço da Draga e bairros vizinhos. As inscrições são gratuitas e podem ser acessadas por meio de formulários que estão disponíveis no perfil do Instagram do projeto até o dia 21 de março.  Com aulas às quartas e sextas-feiras no Hub Cultural Porto Dragão, o Minha Dança Meu Lugar tem como finalidade ampliar o acesso da população a bens e serviços culturais, contribuir com a formação e qualificação profissional de jovens em condições de vulnerabilidade social e reforçar elos identitários da comunidade e dos moradores locais com a cultura da favela. “Queremos oferecer aos jovens do Poço da Draga e bairros vizinhos a oportunidade de explorar sua potencialidade artística e fortalecer o senso de pertencimento à comunidade”, afirma Grayce Kelly, coordenadora do projeto.  Além das aulas no Hub Porto Dragão, o projeto oferece também formações no Centro Cultural Belchior e na Escola Municipal São Rafael. Para mais informações, é só acessar o link: https://www.instagram.com/minhadancameulugar/. Conheça os professores: [Danças]Loly Pop é professor, coreógrafo e dançarino. Em 25 anos de carreira, estudou diversas linguagens de danças e de movimento com ênfase nas danças clássica, contemporânea e moderna com referência de grandes mestres nacionais e internacionais. [Teatro]Nairton Santos é ator, comediante, produtor, diretor e Graduando em Licenciatura em Teatro no Instituto Federal do Ceará (IFCE). Além da formação teatral, possui formações em artes circenses e dança contemporânea. Sobre o Minha Dança Meu LugarO “Minha Dança Meu Lugar” reforça o acesso à cultura como direito fundamental, democratizando o ensino artístico em Fortaleza. A iniciativa surge como uma resposta à demanda por atividades extracurriculares que combinam educação, lazer e inclusão para adolescentes. O projeto conta com o patrocínio do Instituto Cultural Vale e Ministério da Cultura, além do apoio do Centro Cultural Belchior, do Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura e do Hub Cultural Porto Dragão, da Escola Municipal São Rafael e da Central Única das Favelas (CUFA). A realização é da empresa A Propósito e do Instituto BR Arte. SERVIÇOFormações do projeto Minha Dança Meu Lugar no Hub Cultural Porto Dragão

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12ª Mostra de Artes da Escola Porto Iracema das Artes reúne mais de 70 artistas em programação cultural gratuita

Com passagem no Hub Porto Dragão, a MOPI contará com as presenças dos roteiristas de “Ainda Estou Aqui” e do rapper DJ Cia, além de outros artistas, em programações de música, audiovisual, teatro, dança e artes visuais, espalhadas na Rede de Equipamentos da SECULT Uma fala aberta com os roteiristas de “Ainda Estou Aqui”, Murilo Hauser e Heitor Lorega, dois dias de apresentações musicais com sonoridades diversas, a celebração dos 25 anos de um coletivo teatral, aberturas de processos em dança, pitching de cinema, exposição coletiva e diversas outras atividades movimentam mais de 70 artistas durante um mês de eventos gratuitos em diferentes espaços culturais de Fortaleza, compondo a 12ª Mostra de Artes da Porto Iracema das Artes (MOPI). A Porto Iracema das Artes – Escola de Formação e Criação do Ceará, que integra a Rede Pública de Equipamentos da Secretaria de Cultura do Estado (Rece), gerida em parceria com o Instituto Dragão do Mar (IDM) –, promove, entre os dias 11 e 30 de março, a programação resultante das pesquisas desenvolvidas pelos 33 projetos participantes dos Laboratórios de Criação da Escola. A MOPI é um dos momentos mais importantes do ano letivo da Escola, mas também para a cena cultural da cidade. Mais do que uma programação de apresentações artísticas, a Mostra representa um momento de reflexão sobre os processos da Porto Iracema das Artes. Com metodologias inovadoras, constituídas a partir das poéticas dos artistas envolvidos nos processos de criação, o programa envolveu, de 2013 a 2024, um total de 699 artistas em 285 projetos nas cinco linguagens artísticas desenvolvidas na Escola: dança, teatro, audiovisual, artes visuais e música. Os roteiristas Murilo Hauser e Heitor Lorega, DJ CIA, o teatrólogo Márcio Abreu, o coreógrafo Paulo Caldas são alguns nomes das artes brasileiras que estiveram diretamente envolvidos nessa 12ª edição dos Laboratórios de Criação e estarão presencialmente em atividades propostas nesta MOPI, cada um em sua linguagem. Essas presenças fortalecem a troca de experiências e a continuidade do desenvolvimento dos projetos, consolidando a MOPI como um espaço de experimentação e aprofundamento artístico. Neste ano, além de projetos na capital, os laboratórios também envolveram artistas de 11 municípios do interior do Ceará: Itarema, Tabuleiro do Norte, Sobral, Itapipoca, Barbalha, Caucaia, Fortaleza, Juazeiro do Norte, Cascavel, Quixeré e Varjota. Toda a programação da MOPI será partilhada na Porto Iracema das Artes, no Theatro José de Alencar, no Cineteatro São Luiz, no Teatro e Cinema do Dragão e ainda no HUB Cultural Porto Dragão, que integram a Rede de Equipamentos da Secretaria da Cultura – RECE. Todos os locais receberão intervenções artísticas que, ao todo, contam com a colaboração de 77 artistas diretamente envolvidos. Cinema com programação especial No ano em que o Brasil concorreu em três categorias do Oscar, a programação de cinema da MOPI traz encontros bastante inspiradores.  No dia 20, a programação de cinema inicia com o projeto “Anatomia do Filme” , com uma sessão do filme “Ainda Estou Aqui“, seguida de uma conversa com os roteiristas do longa, Murilo Hauser e Heitor Lorega, ganhadores do Leão de Ouro de melhor roteiro, no Festival de Veneza 2024. No dia 21, a MOPI fará uma exibição especial do documentário ainda inédito “3 Obás de Xangô”, com a presença do diretor Sérgio Machado, cineasta que junto a Karim Aïnouz e Marcelo Gomes criaram o Laboratório CENA 15.  No dia 22, está programado o tradicional  Pitching de Roteiros do LAB CENA 15, com a apresentação dos roteiros cinematográficos de filmes e séries de ficção desenvolvidos pelos alunos durante todo o ano letivo da escola. O pitching contará com a participação de agentes do mercado audiovisual, como Raphaela Leite (Consultora de Dramaturgia da Rede Globo), Sergio Machado (diretor e roteirista, um dos idealizadores do Lab Cena 15),   Aleksei Abib (diretor, roteirista e fundador do Sol Film Lab), Erika Candido (produtora executiva), Maria Angela de Jesus (Produtora Executiva Associada da Conspiração Filmes), Tereza Gonzalez (Vice-Presidente de Conteúdo na Paramount Television International Studios Brasil e América Latina), entre outros nomes.  A Secretária de Cultura do Estado do Ceará, Luisa Cela, ressalta que “a Porto Iracema das Artes segue referência e relevante na formação artística no país. Não diferente, a 12ª Mostra de Artes segue consolidada no calendário cultural cearense como este encontro potente, que fortalece a troca de saberes e amplia a visibilidade das produções do Ceará. Ao reunir mais de 70 artistas das mais diferentes linguagens e regiões do nosso estado, a MOPI proporciona um intercâmbio fértil de experiências, influências e perspectivas, promovendo conexões entre criadores, públicos e territórios. É uma grande celebração da diversidade artística, da reflexão e da experimentação criativa, permitindo que cada projeto tenha sua identidade e potência próprias, em sintonia com a riqueza cultural e a pluralidade de expressões que marcam a nossa população.” O mesmo sentimento é compartilhado pela diretora-presidente do Instituto Dragão do Mar (IDM), Rachel Gadelha. “A MOPI revela diversas expressões da arte cearense, promovendo um diálogo entre diferentes linguagens artísticas e refletindo a pluralidade da cultura do Ceará. Esse intercâmbio artístico é fruto do trabalho contínuo da Escola Porto Iracema das Artes, resultado da parceria entre o IDM e a Secult Ceará. Juntas, essas instituições desempenham um papel essencial no fortalecimento das produções cearenses. Exemplos disso são os processos formativos oferecidos pela Porto Iracema, que não apenas garantem uma formação de qualidade, mas materializam o acesso a direitos culturais que impactam diretamente a vida dos artistas e suas comunidades. O IDM, por meio de sua diretoria de formação, acredita, reforça e apoia. É nesse contexto que a MOPI se torna um espaço de ampliação da troca de saberes, onde a multiplicidade de vozes e experiências se fortalece, contribuindo para a construção de uma cena artística mais democrática, representativa e acessível.” A diretora de Formação do Instituto Dragão do Mar e da Porto Iracema das Artes, Bete Jaguaribe, observa a importância da 12ª Mostra de Artes do Porto Iracema. “Um momento de reflexões sobre processos artísticos, de partilha entre artistas que vivenciaram uma imersão de sete meses, trabalhando seus experimentos, suas poéticas”, comenta a diretora, ressaltando a natureza da MOPI. “A experiência de formação da Porto Iracema das Artes privilegia os processos, num diálogo com a própria perspectiva do ato criativo, que se conserva permanentemente aberto. Portanto, esse encontro com o público é um privilégio para o artista, que se

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Hub Cultural Porto Dragão recebe o lançamento dos trabalhos do Projeto Mina nesta quarta-feira (19)

O projeto Mina, de pesquisa e produção na música e da arte sonora feita por mulheres, realização do Aterra Flecha lança nesta quarta-feira, 19 de fevereiro, às 19h, no Teatro B. de Paiva, do Hub Cultural Porto Dragão, sua publicação virtual  Mina – Ciclo de Pesquisa e Criação em Arte Sonora – por meio de audição coletiva das obras produzidas no ciclo de pesquisa e conversa com as artistas participantes do projeto. A entrada é gratuita.    Iniciado no último mês de dezembro, com  encontros realizados na Casa Sônica, em Fortaleza,  reúnem  musicistas, cantoras, performers e artistas sonoras cearenses, Clau Aniz, Kaye Djamilia, Lara Lima, Loreta Dialla, Marta Aurélia, Thais de Campos e Amrita Jones para a realização de um programa de ações de pesquisa e criação de novas obras destinadas a publicação em campo virtual. O programa de ações acolhe  os interesses e as singularidades de cada artista ao propor como pontos norteadores de pesquisa e produção as discussões relacionadas à escuta expandida, sonoridades e performatividades vocais, materialidades sonoras, temporalidades do som e sampleamento, eletroacústica, tecnologias digitais e analógicas, produção lo-fi e meios de acessibilidade no processo criativo. Com duração de 3 meses ao todo, o projeto se divide em três momentos de execução compreendendo etapas de pesquisa, criação e publicação. As etapas de pesquisa e criação ocorreram de forma concomitante com a realização de encontros periódicos entre as artistas para discussão, troca e compartilhamento de materiais, e momentos de produção criativa individual, em que cada artista a partir da sua pesquisa individual desenvolverá uma nova obra sonora considerando as discussões e interesses compartilhados nos encontros. Mina é realizado por Aterra Flecha, movimento de música, performance e artes sonoras femininas do Ceará, aprovado no 13º Edital Ceará das Artes, Lei Paulo Gustavo, da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult CE).  Ficha TécnicaCoordenação geral: Loreta DiallaProdução executiva: Lara LimaArtistas-pesquisadoras: Clau Aniz, Kaye Djamilia, Lara Lima, Loreta Dialla, Marta Aurélia, Thais de Campos e Amrita JonesProgramação de site e design gráfico: Clau Aniz e Loreta DiallaConsultoria de Acessibilidade: Paulo W. Lima e Coletivo Kintal de Afetos.Assessoria de Imprensa: Joanice Sampaio Site: aterraflecha.comInstagram:  @aterraflechaBandcamp: aterraflecha.bandcamp.com ServiçoLançamento da publicação virtual MinaTeatro B. de Paiva – Hub Cultural Porto DragãoEndereço: Rua Boris, 90 C, Centro (ao lado do Centro Dragão do Mar)Data: 19 de fevereiro, às 19hEntrada gratuita

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Secult Ceará e Plataforma Imaginários abrem exposição pioneira com tema LGBTI+ na Embaixada do Brasil em Berlim

Com apoio do Governo do Ceará e da Embaixada de Berlim, a exposição “Degenerado Tibira” resgata a memória do primeiro caso de LGBTfobia registrado no Brasil e celebra as experiências de resistência Queer no País O Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura (Secult), em parceria com a Plataforma Imaginários, realiza, nos meses de fevereiro e março, agenda internacional da exposição ‘Degenerado Tibira’, na Alemanha. A programação integra um conjunto de ações de difusão em prol da arte e da cultura cearense lideradas pela Secult Ceará, realizada por meio da Rede Pública de Equipamentos Culturais do Ceará (Rece) e do programa Ceará Criativo. Eduardo Bruno e Waldírio Castro assinam a curadoria da mostra que entra em cartaz na Embaixada do Brasil, em Berlim, nesta segunda-feira, 17 de fevereiro. Apresentando um panorama da arte Queer brasileira sob a ótica de 19 artistas LGBTI+ de sete estados do Norte e do Nordeste do Brasil, temos destaque para dez cearenses do Cariri, Fortaleza e Região Metropolitana. Céu Vasconcelos (de Pacajus), Marilia Oliveira (de São Benedito), Wandeallyson Landim e Indja (de Juazeiro do Norte), Filipe Alves (de Nova Olinda), Sheryda Lopes (de Fortaleza), estão entre os cearenses com obras selecionadas para compor esta edição. Entre os artistas indígenas com trabalhos na exposição destacamos, Ziel Karapotó (Al), que participou da 60ª Bienal de Veneza, e Yakunã Tuxá (BA), ganhadora da última edição do Prêmio Pipa. “A exposição ‘Degenerado Tibira’ em Berlim marca um momento histórico para a cultura cearense, reafirmando o nosso compromisso com a memória, a diversidade e os direitos humanos. Esse movimento reforça a diplomacia cultural do Ceará no cenário internacional, ampliando as vozes de nossos artistas e promovendo trocas fundamentais com o mundo. O Ceará segue avançando no reconhecimento de coletivos como a Plataforma Imaginários, que desenvolve projetos e pesquisas que elevam o nosso estado a um patamar de excelência na produção cultural. Importante a celebração de parcerias estratégicas com o campo das artes visuais e outras linguagens por intermédio da nossa Rede Pública de Equipamentos Culturais do Ceará. Atualmente, o Ceará investe em ações culturais que impulsionam a economia criativa, gerando emprego e oportunidades no setor. Com o programa Ceará Criativo, seguimos fortalecendo a circulação e a valorização da arte cearense, conectando narrativas potentes a novos territórios e públicos espalhados pelo mundo”, destacou a secretária da Cultura do Ceará, Luisa Cela. Maria Kallás, chefe do setor cultural da Embaixada do Brasil em Berlim, destaca a relevância na realização da exposição “Degenerado Tibira” na capital alemã, “primeiro porque é uma cidade onde a temática ‘queer’ encontra muita ressonância e receptividade. Segundo, porque o recorte geográfico da mostra nos permite colocar em evidência regiões do Brasil que, historicamente, receberam menos divulgação no exterior. Por fim, porque os tempos que estamos vivendo internacionalmente nos exigem reafirmar a força da diversidade e o compromisso do Estado brasileiro com a defesa dos direitos humanos de todas as pessoas.” Ação pioneira, “Degenerado Tibira” é a primeira exposição abertamente LGBTI+ realizada nos espaços culturais de uma embaixada brasileira no exterior. Entre os dias 17 de fevereiro e 14 de março, a programação da Exposição vai oferecer ao público interessado visitas guiadas e conversas mediadas pela equipe. Contando com investimento da Secult Ceará nesta ação, a Plataforma Imaginários já vem com histórico de internacionalização de seus projetos, atuando desde 2018 na criação, difusão e produção de conhecimento em/com/na arte contemporânea do Norte/Nordeste do Brasil. A exposição “Degenerado Tibira” é uma realização do Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura e da Plataforma Imaginários. Conta com apoio institucional do Instituto Guimarães Rosa e da Embaixada do Brasil em Berlim e de equipamentos culturais da Secult Ceará: do Sobrado Dr. José Lourenço e do Centro Cultural do Cariri, geridos pelo Instituto Mirante de Cultura e Arte, e do Hub Cultural Porto Dragão, gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM). A produção executiva é assinada pelo Instituto BR, via programa Ceará Criativo. Sobre Tibira – Primeira vítima de LGBTfobia documentada no Brasil Tibira do Maranhão é considerada a primeira vítima de LGBTfobia documentada no Brasil, um caso que aconteceu ainda no período colonial. Nos registros feitos pela Igreja Católica, durante as expedições da época, pelos idos de 1614, consta o assassinato de um indígena Tupinambá acusado de ‘sodomia’. Antes de ser brutalmente executado por meio da explosão de um canhão em praça pública, Tibira do Maranhão foi batizado pela Igreja sob o pretexto de salvar sua alma. “Nesta exposição, Tibira é resgatado como uma figura histórica que simboliza as múltiplas experiências queer brasileiras”, explica Eduardo Bruno, curador da mostra. “Sua vida evoca a resistência da comunidade queer que, em suas diferenças, desafia as estruturas hegemônicas e propõe outros modos de ser, estar e se relacionar no mundo”. Waldírio Castro, curador, destaca o conjunto das mais de 20 obras apresentadas na exposição como uma maquinaria de reimaginação, materializada por meio de imagens, sons e narrativas. “As obras aqui reunidas não apenas confrontam ou tensionam estruturas normativas, mas também criam temporalidades e espaços que transcendem a lógica cis-hetero-colonial-capitalista, imaginando futuros que coexistem com o presente”, explica. Já o curador Eduardo Bruno aponta que “a Plataforma Imaginários vem cumprindo um papel de difusão nacional e internacional das artes produzidas por grupos historicamente minorizados, pois acredita que o fazer artístico é uma possibilidade de experimentação democrática que, por meio da presença de histórias e corpos subordinados, faz surgir outros arranjos sociais. Sobre a curadoria Eduardo Bruno: Artista-pesquisador-curador-professor, doutorando em Artes – ICA/UFPA – com bolsa FAPESPA, fez estágio de doutorado sanduíche no Departamento de Filosofia da Universidade de Zaragoza – Espanha – com bolsa CAPES, mestre em Artes – ECA/USP, especialista em Semiótica – UECE, graduado em Lic. em Teatro – IFCE e em Gastronomia – UFC. Tem experiência na área de Artes com ênfase em: arte contemporânea, performance e curadoria. É autor do livro: “Nomadismo Urbano: Performance e Cartografia”, além de capítulos em livros com temáticas relacionadas à arte contemporânea e performance. É curador do Festival Imaginário Urbanos (desde 2018),

Farra na Jangada Foto Romulo Santos Easy Resize.com

Bloco Chão da Praça chega à sua 9ª edição com 5 atrações carnavalescas

Parceria entre o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e o Hub Cultural Porto Dragão, a programação acontece gratuitamente nos dias 20 e 27 de fevereiro, com entrada mediante doação de 1kg de alimento não perecível Tradicional na agenda carnavalesca da capital cearense, o Bloco Chão da Praça chega à sua 9ª edição em 2025, agitando o pré-carnaval de Fortaleza. Parceria entre o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e o Hub Cultural Porto Dragão, equipamentos da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult Ceará) geridos pelo Instituto Dragão do Mar (IDM), a programação acontece nos dias 20 e 27 de fevereiro, a partir das 18h30, com apresentações dos Transacionais, Camaleões do Vila, Unidos da Cachorra, Farra na Jangada e Tambores Carnavalescos. A entrada é gratuita, mediante doação de 1kg de alimento não perecível. A história do bloco remonta a 2013, quando surge com a proposta de reunir clássicos carnavalescos com o frescor dos grupos contemporâneos. Desde então, carregando em seu nome uma homenagem a uma das composições mais conhecidas do compositor cearense Fausto Nilo, o Chão da Praça compõe a folia que antecede os dias de Carnaval. “Essa colaboração e parceria entre Centro Dragão do Mar e Hub Cultural Porto Dragão fortalece ainda mais o polo cultural do qual ambos fazem parte, além de otimizar os recursos investidos no pré-carnaval e nos possibilitar a oferta de uma programação mais robusta e diversificada para todas as pessoas curtirem a mais democrática e popular das festas”, celebra Camila Rodrigues, superintendente do CDMAC. Neste ano, a parceria com o Hub Cultural Porto Dragão fortalece a programação já aguardada pelo público, reforçando a atuação integrada dos equipamentos que fazem parte da Rede Pública de Espaços e Equipamentos Culturais do Estado do Ceará (Rece) da Secult Ceará. Além da colaboração na curadoria das atrações, o equipamento investe em ações de redução de danos e conscientização sobre a prevenção de ISTs, com um ponto de apoio orientado por educadores sociais e distribuição de águas, pirulitos e preservativos. “Para além de pensar uma programação artística que atenda os nossos públicos de forma diversificada e democrática, precisamos também pensar na política de cidadania e inclusão social, que é uma das prioridades nas gestões do equipamentos da Secretaria da Cultura do Ceará, por isso temos investido cada vez mais nessa área. A redução de danos entra neste local de acolhimento de todas as pessoas que participam da nossa festa, conscientizando sobre questões urgentes e sendo um ponto de apoio neste evento tradicional“, explica Leo Porto, gestor executivo do Hub Cultural Porto Dragão. Sobre a programação Nos dois dias de pré-carnaval, o Chão na Praça tem início com um cortejo que conduzirá os foliões pelas áreas circunvizinhas ao Dragão do Mar até a Praça Verde. No dia 20, às 18h30, o Bloco Farra na Jangada anima o percurso que parte do Pavilhão Atlântico, no Poço da Draga, em direção à Praça Verde. É lá que, a partir de 19h, Os Transacionais recebem o Camaleões do Vila, mantendo a tradição de unir festejo e conscientização social: o bloco pretende reforçar a mensagem de respeito às diferenças e valorização da pluralidade religiosa no Brasil. Já no dia 27, são os Tambores Carnavalescos que guiam a folia, partindo, às 18h30, da Praça das Artes, localizada no Hub Cultural Porto Dragão, em direção à Praça Verde, onde Os Transacionais dividem o palco com o Bloco Unidos da Cachorra, bateria Patrimônio Cultural de Fortaleza que promete levar clássicos do samba e outros hits carnavalescos afinados à folia de rua da cidade. Em ambas as datas, a entrada na Praça Verde é gratuita, mediante doação de 1kg de alimento não perecível. Serviço Bloco Chão da Praçacom Os Transacionais, Camaleões do Vila, Unidos da Cachorra, Farra na Jangada e Tambores CarnavalescosDias: 20 e 27 de fevereiro, quinta-feiraHorário: a partir das 18h30Local: Pavilhão Atlântico (Poço da Draga), Hub Cultural Porto Dragão e Centro Dragão do Mar de Arte e CulturaEntrada na Praça Verde mediante doação de 1kg de alimento não perecível.Gratuito. 18 anos.

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Artistas cearenses “invadem” programação da Semana Internacional da Música de São Paulo

Com 11 apresentações, “Noite Invasão Cearense” reúne shows que trazem um recorte da potencialidade da produção musical do Ceará;Ação é uma realização da Secult Ceará, por meio do Hub Porto Dragão e do Centro Cultural do Cariri, do Instituto Dragão do Mar e do Instituto Mirante Jonnata Doll e os Garotos Solventes, Nayra Costa e Fernando Catatau são alguns dos nomes confirmados na Noite Invasão Cearense No dia 19 de fevereiro, artistas cearenses se reúnem na capital paulista pela quarta vez para um evento relevante que reúne um recorte da potente e diversa produção musical do estado. A Noite Invasão Cearense integra a programação da Semana Internacional da Música de São Paulo (SIM SP), a maior feira/conferência de música da América Latina, e acontece no Mundo Pensante, espaço cultural localizado na região do Bixiga, no bairro Bela Vista, a partir das 21h. O evento é resultado de uma ação do Governo do Ceará e da Secretaria da Cultura, por meio da movimentação e contatos desenvolvidos pelo Hub Cultural Porto Dragão em parceria com o Centro Cultural do Cariri, espaços da Rede Pública de Equipamentos Culturais do Ceará, e das organizações sociais que fazem a gestão dos equipamentos, o Instituto Dragão do Mar e o Instituto Mirante. A ação conta, ainda, com apoio da produtora Índigo Azul e do Mundo Pensante. Do pop ao rap, a programação da noite evidencia um recorte da diversidade da música cearense atual, que vem constantemente ganhando espaço para além do estado: O Cheiro do Queijo, Má Dame, Nayra Costa, Briar, Moon Kenzo, Jonnata Doll e os Garotos Solventes feat. Verónica Valenttino, Nazirê, Fernando Catatau, Zé de Guerrilla e DJs Emiciomar e Val Pescador. Os ingressos custam R$15 (antecipados na plataforma Shotgun) e R$30 (na porta), com entrada gratuita até às 22h. “Promover a circulação de artistas cearenses é um dos compromissos da Secult Ceará. Através da rede de espaços públicos culturais da secretaria, programas e ações como estas vêm sendo realizadas.  Neste caso, além da fruição com os shows realizados, a ‘Invasão Cearense’ na SIM oportuniza também encontros de negócios, quando os produtores participantes negociam novas apresentações e estreitam contatos que se transformam em oportunidades posteriores. Projetar nossos artistas, abrir novos mercados e valorizar a Cultura do Ceará”, comenta a secretária da Cultura, Luisa Cela. A MÚSICA COMO NEGÓCIO A Semana Internacional de Música de São Paulo é o maior encontro da indústria da música da América Latina, reunindo artistas, produtores, gestores e profissionais do mercado cultural para troca de experiências, apresentações, debates e feira de negócios. Desde 2018, o Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura, e instituições culturais do estado vêm fortalecendo uma parceria estratégica para promover artistas e profissionais que trabalham no mercado da música do Ceará neste evento que já lançou centenas de novos negócios e expôs novos movimentos artísticos.  Por isso, além da noite de shows, os artistas cearenses e seus produtores participam da programação oficial da feira, credenciados para fruir de conferências, oficinas e pitchings, criando oportunidades para apresentarem seus trabalhos e se conectarem com profissionais de destaque do mercado da música.   “Já são quatro edições marcando presença na programação da SIM, com articulação constante do Hub Porto Dragão para expandir as possibilidades de negócios e qualificar a atividade profissional na área cultural. Mais do que uma participação no evento, essas parcerias têm sido fundamentais para promover a diversidade e a potência da música cearense, consolidando o Ceará como um protagonista no cenário cultural nacional”, explica Leo Porto, gestor executivo do Hub Cultural Porto Dragão. SOBRE OS ARTISTAS Natural do interior do Ceará, Briar é um dos nomes de profícua trajetória da música cearense contemporânea. Lançou em 2024 seu primeiro álbum “Aguarrás”, que versa experiências de egressão do interior onde nasceu para centros urbanos. Como musicista, reúne experiências com importantes nomes da música cearense e segue sua multíplice carreira produzindo nas intersecções entre música e cinema, com seus trabalhos em produção, performance musical e trilha sonora. Fernando Catatau é cantor, compositor, guitarrista, artista plástico e produtor. Em 1996, fundou a Cidadão Instigado, banda que possui uma sonoridade única e que conquistou críticos e admiradores. Como músico, Catatau, já tocou e gravou com diversos artistas de renome nacional como Arnaldo Antunes, Maria Bethânia, Céu, Zeca Baleiro, entre outros, e participou de trilhas sonoras para o cinema e audiovisual. Foi produtor de todos os discos da Cidadão Instigado, além de outros artistas de todo o país. Em 2022 lançou seu primeiro álbum solo. Jonnata Doll e os Garotos Solventes é uma banda de rock com influências pré e post punk e cujas canções e performance viscerais habitam um imaginário urbano repleto de amor e decadência. A banda tem trajetória reconhecida, com quatro álbuns lançados, público em todo território nacional, além de diversas premiações e convites para colaborar com outros artistas, não apenas da música, mas como do teatro, cinema e performance. Já Verónica Valenttino faz rock’n’roll contrassexual e glam. A artista traz em suas músicas, autobiografia e visão das ruas, aliadas a um engajamento incendiário. Verónica já participou de importantes festivais de Música pelo Brasil, como Virada Cultural (SP), Maloca Dragão (CE), Ruído em cena (PR), Tomar Rock (RO), Teia (RN), entre diversos outros.  Fruta dos movimentos de Saraus do Ceará e de Fortaleza, Má Dame se lança através dos versos no Rap e na poesia onde se desdobra e se constrói. Nos apresenta em suas produções e composições uma Fortaleza à margem da margem. Lançou em 2020 seu primeiro EP “No Fio da Navalha”, produção que se firmou e viralizou pelas ruas de capital e do estado, proporcionando sua participação em eventos como o Festival Elos, em Fortaleza, e o Festival Quebrada, em Sobral. Atualmente está desenvolvendo sua mixtape “Codinome Rosatômica” e desenvolvendo sua potencialidade em meio aos muitos ritmos possíveis na cena do RAP nacional. Artista trans multilinguagem e natural de Sobral, Moon Kenzo traz em suas produções a luta por re-existir dentro de uma sociedade cis hetoronormativa, racista e gordofóbica. A artista vem ganhando um

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Com Um Artista Periférico, Clau Moreira e Mateus Fazeno Rock, espetáculo “Eaí População!?” faz temporada no Hub Cultural Porto Dragão neste fim de semana

Apresentações integram a programação de Ocupação Artística do equipamento cultural e têm ingressos a partir de R$ 10 O Hub Cultural Porto Dragão, espaço da Rede Pública de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult Ceará), gerido em parceria com o Instituto Dragão do Mar (IDM), convida o público para conferir o espetáculo “Eaí População!?”, de Um Artista Periférico, Clau Moreira e Mateus Fazeno Rock, que ocupa o Teatro B. de Paiva nesta sexta, sábado e domingo (7, 8 e 9 de fevereiro). Os ingressos custam R$20 (inteira) e R$10 (meia) e podem ser adquiridos pelo Sympla ou na bilheteria do teatro.  “Eaí, População!?” é a retomada de um processo de imersão com/pela encruza de fazeres e saberes periféricos a partir do encontro dos intérpretes-criadores Um Artista Periférico,  Clau Moreira e Mateus Fazeno Rock, buscando encruzilhar, durante a obra, as linguagens de teatro, dança e música na composição de um dialeto de gestos e jogos a partir das suas experiências faveladas. OFICINA  Ainda no mês de fevereiro, o grupo também realiza a oficina “Eaí, População: moveres e saberes dos pés à cabeça”, que é um exercício da encruza de saberes e fazeres para construir espaços de reflexões e diálogos a partir  de corpos/as periféricos/as. “A partilha acontece através de exercícios e jogos coreográficos, considerando as materialidades e gestualidades presentes na obra ‘Eaí, População!?’, abrindo caminho para outros modos de pensar e mover nas linguagens teatro-dança-música que dialogam com as nossas narrativas periféricas e negras”, explica Um Artista Periférico. A ação, que é gratuita e aberta ao público, vai ocorrer no dia 12 de fevereiro (quarta-feira), às 19h, na Sala Flávio Sampaio do Hub Porto Dragão. Todas as atividades integram a programação de Ocupação Artística do Hub Cultural Porto Dragão, programa que visa mapear e apresentar um panorama da produção artística cearense e ocupar com atividades culturais os espaços do equipamento e o seu entorno. A presente chamada de Ocupação Artística do equipamento contempla as linguagens de artes integradas, áreas técnicas, circo, cultura popular tradicional, dança, música, performance e teatro. SERVIÇO Dias: 7, 8 e 9 de fevereiroHorários: Sexta e sábado às 19h e no domingo às 18hLocal: Teatro B. de Paiva – Hub Cultural Porto Dragão (Rua Boris, 90c – Centro)Classificação indicativa: 14 anosIngressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia)Vendas: Sympla (https://bileto.sympla.com.br/event/101628) e Bilheteria do Teatro (funcionamento: de terça a sexta-feira, das 14h às 17h, e no dia do evento até 15 minutos antes do início da apresentação)Acessível em libras na sexta-feira (7) Dia: 12 de fevereiro (quarta-feira)Horário: 19hLocal: Sala Flávio Sampaio – Hub Cultural Porto Dragão (Rua Boris, 90c – Centro)Classificação indicativa: 18 anosGratuito e aberto ao público

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Hub Cultural Porto Dragão realiza curso de planejamento e produção de eventos culturais com a comunidade do Vicente Pinzon

Com vagas já preenchidas, formação é conduzida pelo produtor cultural Denor Sousa e integra o Faz a Cena – Programa de Formação nas Áreas Técnicas do equipamento cultural O Hub Cultural Porto Dragão, espaço da Rede Pública de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura do Ceará, gerido em parceria com o Instituto Dragão do Mar, realiza, de 3 a 14 de fevereiro, o curso “Planejamento e Produção de Eventos Culturais” com a comunidade do bairro Vicente Pinzon. A formação, que é fruto de uma articulação com os grupos artísticos da região, é facilitada pelo produtor cultural Denor Sousa e oferece bolsas de incentivo à permanência. São 25 vagas para realização do curso e recebimento da bolsa. A demanda foi solicitada para o programa de formação do Hub Porto Dragão a partir de uma parceria com o Coletivo Alto do Reggae, um projeto independente de produção de eventos que promove a cultura Reggae e conecta a comunidade. Todas as aulas serão ministradas na Escola de Gastronomia Social Ivens Dias Branco com o objetivo de facilitar o acesso das pessoas da comunidade e incentivar a participação. “A formação tem sua importância em estabelecermos cada vez mais parcerias com territórios, comunidades, instituições e coletivos de cultura da cidade de Fortaleza e em outras regiões do estado. Nesta edição, levamos o Faz a Cena para o bairro do Vicente Pinzon, atuando com o público direto na oferta do Curso de Planejamento e Produção de Eventos Culturais. Acreditamos que este diálogo direto entre comunidades e equipamentos culturais é de grande relevância para mapearmos as necessidades de cada território e atuarmos com formações necessárias diretamente para os espaços e lugares” explica Rúbia Mércia, coordenadora de formação do Hub Cultural Porto Dragão. O curso oferece um percurso que envolve a ideia, o planejamento e a produção de eventos culturais junto às comunidades, com o objetivo desenvolver conceitos básicos de produção, logística, relação com a produção técnica, execução do evento e pós-produção. “Um dos pontos mais importantes do curso é mostrar para os alunos que trabalhar com eventos e artistas é extremamente plural, por isso, procuramos abranger nesta formação todas as áreas envolvidas no processo de produção. Dessa forma, criamos oportunidades para que o aluno se identifique com o que é mais próximo dele, seja na área técnica, financeira, artística, burocrática, comunicação, entre outras”, afirma o facilitador Denor Sousa, que também é produtor de artistas como Mateus Fazeno Rock, Brisa Flow, Sain, entre outros. O curso “Planejamento e Produção de Eventos Culturais” integra o Faz a Cena – Programa de Formação nas Áreas Técnicas do Hub Porto Dragão, que oferece uma experiência formativa para a qualificação e profissionalização nas Áreas Técnicas e de Acessibilidade das Artes e da Cultura. O programa segue conectado com trabalhadoras(es) e coletivos artísticos das áreas técnicas para pensar a estruturação pedagógica de suas trilhas formativas, identificando conteúdos estratégicos para a qualificação profissional de quem tem interesse ou já atua na cena e no mercado. SOBRE O HUB CULTURAL PORTO DRAGÃO  O Hub Cultural Porto Dragão integra a Rede Pública de Espaços e Equipamentos Culturais do Estado do Ceará (Rece) e tem foco no processo de conexão entre os agentes artísticos e criativos para o desenvolvimento da economia da cultura cearense. Gerido por meio de uma parceria entre Secretaria da Cultura do Ceará e o Instituto Dragão do Mar, realiza e desenvolve atividades de produção de conteúdo, difusão e circulação artística e cultural, atuando no planejamento de ações de formação, conhecimento, profissionalização, fomento, acessibilidade e inovação. É responsável por fomentar a economia criativa entendendo-a como modelos de negócio ou gestão originados de atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual com o objetivo de gerar trabalho e renda. 

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Projeto “Zumb.boys: Breaking pelas trilhas do Nordeste” acontece em Fortaleza no mês de fevereiro e passa pelo Hub Porto Dragão

O grupo paulista de Breaking,  Zumb.boys,  aportará  em Fortaleza, entre os dias 04 e 07 de fevereiro, para apresentar em diversos espaços da Cidade o  projeto “Zumb.boys: Breaking pelas trilhas do Nordeste”.  As apresentações e participações nas atividades são  gratuitas e integram projeto selecionado pelo Prêmio Funarte Klauss Vianna de Dança 2023. As ações consistem em desenvolver um combo de atividades, ajuntamento este de tecnologias que o grupo Zumb.boys, vem desenvolvendo ao longo de seus 20 anos de existência. Assim, o público irá conferir: as intervenções cênicas ‘Mané Boneco’ e  ‘Dança por Correio’,  encontro de compartilhamento de saberes (intercâmbio com grupos e artistas locais), exibição do  documentário ‘Rastro’ seguida de bate-papo e uma JAM aberta e festa, com o DJ Core e DJ Rafa, do Coletivo MarÉHouse. Programação 04 de fevereiro – 12h30Apresentação ‘Dança por Correio’Praça do Ferreira 05 de fevereiro –  18h às 21hVivência BreakingHub Cultural Porto Dragão 06 de fevereiro – 10hApresentação ‘Mané Boneco’Praça Central do Centro Cultural Bom Jardim 07 de fevereiro  – 19h às 22hExibição do documentário “Rastro”, seguida de roda de conversa e JAM Aberta   (Discotecagem e festa)Vila 085 – Rua Instituto do Ceará, 04 – Benfica Dança por CorreioÉ uma intervenção artística, que carrega a imagem da “entrega” como metáfora em sua criação e seu desenvolvimento. A dança é um instrumento que aproxima as pessoas e estabelece conexões para construir momentos. Portanto, é necessário pensar a dança não apenas pelas propostas que transformam o corpo ou o jeito de se movimentar, mas também a partir do encontro vivido pela experiência construída e o que dela pode ser absorvida e carregada. Com a intenção de atravessar os fluxos cotidianos, as pessoas são convidadas a escolher uma carta e a partir de seu conteúdo cria-se a entrega, o encontro, a dança, interferindo em seu trajeto, diluindo a arte em seu dia. Disponibilidade no olhar e escuta sensível para as pessoas e território, é guia para os “carteiros”, que vão para a rua com o desejo de entrega e de jogo, permitindo-se saborear tais contextos e entregando-se para pessoas que nunca viram e talvez nunca voltem a encontrar. “Dança por Correio” tem o desejo de comunicar-se com os transeuntes, viajantes de sua própria cidade e “turistas” de uma vida, que por vezes não é vivida por conta do infinito trabalho e busca pelo conforto. Mané BonecoInspirado no boneco brasileiro “Mané Gostoso”, feito de madeira, com pernas e braços facilmente articulados, através de cordões, “Mané Boneco” é uma intervenção de dança que dialoga com a beleza e a simplicidade do brincar. É uma obra infantil virtuosa que passeia sobre a memória afetiva, construindo espaços de aproximação valorizando o instante vivido, estabelecendo pistas de fácil reconhecimento para que o público aos poucos se sinta confortável em fazer parte do jogo compartilhando momentos, brincadeiras e histórias partilhadas por meio do movimento. ‘Vivência Breaking’O Grupo Zumb.boys sempre se preocupou com a possibilidade da partilha de seu conhecimento produzido e  realização de uma ação de compartilhamento de saberes, pautado no método de ensino – Jeito Zumb.boys, fruto da sistematização de estudos que foram sendo desenvolvidos ao longo da trajetória de mais de 20 anos de pesquisa do grupo. O projeto “Zumb.boys: Breaking pelas trilhas do Nordeste” foi contemplado pela Funarte Rede das Artes 2023 – Programa de Difusão Nacional – Bolsa Funarte de Dança Klauss Vianna. SOBRE O GRUPO ZUMB.BOYSO grupo Zumb.boys, criado em 2003 no bairro de Ermelino Matarazzo, Zona Leste de São Paulo, nasceu no universo da cultura hip-hop e passou quatro anos imerso em batalhas e campeonatos de break. Em 2007, sob direção de Márcio Greyk, o grupo iniciou uma Pesquisa Cênica para levar aos palcos a diversidade da dança urbana, explorando novas formas estéticas e afirmando seu lugar na dança contemporânea. Com uma equipe formada por artistas com trajetórias em importantes companhias de dança, o Zumb.boys construiu uma metodologia própria – o Método Zumb.boys – e criou 10 espetáculos, apresentados em mais de 60 cidades. A produção artística do grupo reflete a realidade da periferia, abordando a pluralidade cultural e expandindo os limites das danças urbanas para além das ruas. Com 20 anos de existência, sendo 16 dedicados à Pesquisa Cênica, o Zumb.boys recebeu diversos prêmios e segue promovendo trocas valiosas no cenário da dança. Fiel à proposta de fortalecer as culturas marginais, o grupo trabalha no resgate e registro histórico de sua trajetória, além de fomentar a circulação da dança em territórios periféricos. Ao longo de sua caminhada, o Zumb.boys manteve o compromisso de dialogar com diferentes públicos e valorizar as raízes urbanas, consolidando sua relevância na dança contemporânea brasileira. ServiçoProjeto “Zumb.boys: Breaking pelas trilhas do Nordeste”  Grupo Zumb.boys04 de fevereiro, 12h30Praça do Ferreira – Centro  05 de fevereiro, às 18hHub Cultural Porto DragãoRua Boris, 90 C, Centro (ao lado do Centro Dragão do Mar) 06 de fevereiro, às 10hPraça Central do Centro Cultural Bom JardimRua 03 Corações, 400, Granja Lisboa   07 de fevereiro  – 19h às 22hVila 085 – R. Instituto do Ceará, 04 – Benfica Gratuitohttps://zumbboys.com.brInstagram – @zumb.boys