DANÇA | LIVRE | INGRESSOS NO SYMPLA
SINOPSE:
“E O Que Resta Sou Eu” é uma reflexão poética e introspectiva sobre a natureza da identidade e da permanência. É a história de dois viajantes que se desprendem de suas histórias e vivências, buscando entender o que permanece quando tudo o mais se esvai. Filipe Evans e Igor Lira vão protagonizar essa trama sob a direção de Rafael Abreu e produção de Cleber Alves.
RELEASE:
“E O Que Resta Sou Eu” revela a trama de dois passageiros em uma jornada para se libertarem de suas bagagens e, finalmente, sentirem-se livres. Em um cenário atemporal, eles embarcam em uma atmosfera que circula pelas estações do tempo — um tempo construído e vivenciado ali, apenas naquele momento. As estações, como memórias, fluem e se entrelaçam, carregando consigo um emaranhado de histórias e vivências que são compartilhadas e destacadas. Cada encontro entre os passageiros revela mais do que aparenta, e a cada cena, parece que ambos compartilham a mesma história.
Os passageiros desvendam suas bagagens: um amontoado de lembranças, sonhos, traumas e relações inacabadas. Em cada parada, uma camada de suas existências é exposta e confrontada, como se fragmentos de suas vidas fossem cuidadosamente desembrulhados e examinados. Uma questão comum surge entre eles: o que somos quando esvaziamos nossas bagagens e quando não somos vistos através das lentes de tudo aquilo que nos veste? E o que resta diante do vazio que fica?
“E O Que Resta Sou Eu” questiona nosso estado corporal no mundo diante das classificações sociais que nos são impostas desde o nascimento (ou até antes). Essas classificações determinam quem somos antes mesmo de falarmos, mas, ao tentar nos livrar delas, será que sobra um pouco de ‘Eu’ no que resta?
Essas são algumas das questões que a obra aborda, transitando entre a infância e a vida adulta dos personagens, em uma história que se conecta diretamente com a vida real dos intérpretes Filipe Evans e Igor Lira, ao longo de suas jornadas artísticas. A obra é também fruto de uma parceria com outros artistas cearenses: Rafael Abreu, diretor da Cia Acaso, ator, bailarino e circense, que agora assume a direção desta obra, e Cleber Alves, diretor da Cia de Dança de Itapajé, responsável pela produção.