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Sinopse
Sob uma perspectiva do corpo-festa, quer-se chegar a uma MARÉ ALTA, um espaço festivo, uma partilha dentro do universo em que o coletivo
MarÉHouse costura suas vivências. Trata-se de um mergulho nos imaginários da cultura House, da cultura Hip Hop e da cultura Funky, enquanto um mergulho afro-diaspórico como rebuliço de memórias e sampleamento de si. Sampleamento como intenção ética, que está na rotina artística, criativa e de vida dos integrantes do coletivo. Quer-se mesmo partilhar um conjunto de artimanhas para germinar o jogo, a comunicação, um idioma singular partindo de elementos fundamentais advindas dessas culturas afro-diaspóricas. Em suma, poéticas que expõem a intimidade de um coletivo, com três intérpretes-criadores em cena junto a uma sonoplastia ao vivo.
Minibio
MarÉHouse é um coletivo multilinguagem existente desde 2021, com uma costura poética com as linguagens da produção cultural, da dança, da música e do audiovisual. Apresenta uma imersão multifacetada nas culturas House, Funky e Hip Hop. Difunde o espetáculo cênico ‘Na terra
em que o mar não bate, não bate o meu coração’, a festa itinerante ‘MARÉ ALTA’ e o baile funky-house ‘MARÉZADA’. Além disso, fomenta ações com articulação comunitária e de cunho artístico-pedagógico, fomentando espaços de aprendizagem na rua e em espaços culturais, como cypher, jam session e batalhas, a ‘MARÉ BATTLE’. Fez parte do Laboratório de Criação em Dança (2021-2022) da escola Porto Iracema das Artes, onde construiu o trabalho cênico atualmente em circulação, passando pela Bienal Internacional de Dança do Ceará (2022), na Temporada de Arte Cearense (2023) e no Quinta com Dança do Teatro Dragão do Mar (2023).