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Artista cearense Sy Gomes expõe Outdoors Reinventados na Nuit Blanche Toronto, um dos principais festivais de arte pública da América do Norte

A obra “See Me From a Distance: Travesti Billboards / Me Vejam de Longe: Outdoors Travesti…” foi destaque no festival canadense, reafirmando a atuação da artista como militante da identidade “Travesti Viva!” A artista travesti cearense Sy Gomes Barbosa brilhou no cenário artístico internacional como um dos destaques da Nuit Blanche Toronto, festival noturno de arte que atraiu centenas de milhares de visitantes ao Canadá. A artista realizou uma apresentação histórica com a instalação multimídia “See Me From a Distance: Travesti Billboards / Me Vejam de Longe: Outdoors Travesti…” (2025) no início de outubro, reafirmando o corpo travesti como um potente vetor político e artístico. A instalação é um desdobramento do aclamado projeto “Outdoor Travesti”, lançado por Sy em 2020, e integrou a mostra “From here, there, everywhere”, curada pela também brasileira Renata Azevedo Moreira. Com grande visitação do público, a obra da artista cearense consiste em cinco outdoors de beira de estrada (aproximadamente dois metros de comprimento cada), que foram instalados no campus da Universidade Humber e transformados em uma peça multimídia com forte apelo visual e sonoro. “Estar pessoalmente em Toronto, experimentando a cidade pulsar em arte, por 12 horas seguidas, e também apresentando minha obra para muitas pessoas novas, de diferentes nacionalidades, culturas e repertórios, foi realmente transcendental na medida em que é um trabalho que começa em 2020 no Ceará e que agora passa a ser parte da História da Nuit Blanche Toronto. Por ter sido a única artista do Brasil nesta edição, eu fui muito bem recebida também pela comunidade brasileira na cidade. Quando fiz a fala na Underscore Projects, principalmente, assim que cheguei, eu pude, de fato, sentir o impacto da cidade mais multicultural do mundo”, comenta a artista. O Grito “Travesti Viva!” em Diálogo com o Mundo  Conhecida por uma prática que intercala a performance, a visualidade plástica e o corpo como elemento político, Sy Gomes utiliza a obra para expandir o discurso “Travesti Viva!” – a identidade Travesti é uma forma sulamericana, provavelmente brasileira, de resistência e conversão de um termo outrora violento, para uma identidade de gênero própria de pessoas trans femininas. A instalação incorpora uma peça sonora espacializada e panorâmica, ou seja, uma paisagem sonora, co-criada com a musicista e artista cearense Roberta Kaya (KAYA). O áudio mescla a voz da artista em diversas línguas faladas no Canadá, além de Português e Pajubá, criando um contraponto com o clima frio de Toronto e buscando estabelecer um diálogo intercultural, levando novas sensações através do som. Nas imagens, corações de bananeira, sementes e registros do corpo da artista em performance se misturam à frase que se repete: “procura-sy travesti viva”. A obra se alinha perfeitamente ao tema da Nuit Blanche 2025, “Translating the City” (“Traduzindo a Cidade”), que propõe interpretar a experiência urbana através da arte, explorando as intersecções de cultura, idioma e identidade em um ambiente multilíngue. Da Suspensão à Passagem Garantida A participação da artista, que vem expondo desde 2019 em cidades como Fortaleza, São Paulo e Berlim, enfrentou barreiras logísticas. Devido à suspensão do edital federal de mobilidade cultural da FUNARTE, no Brasil, a equipe de produção do evento – ligada à Prefeitura de Toronto – interveio diretamente, garantindo as passagens aéreas de ida e volta para a artista (29 de setembro a 07 de outubro). Apesar do importante apoio do festival, Sy Gomes seguiu articulando apoio institucional e de parceiros para cobrir custos de hospedagem, alimentação, traslados e vestimentas de frio, indispensáveis para assegurar sua presença e a plena fruição da experiência. Ela agradece ao apoio da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP/CE) por meio do Programa de Pesquisa Cientista Chefe da Cultura (CCCult), da Secretaria da Cultura do Ceará, que fornece apoio por meio do Programa Agência da Cultura do Hub Cultural Porto Dragão, da Escola de Audiovisual Vila das Artes em Fortaleza, da Banida Plataforma para artistas LGBTQ+, da Underscore Projects Canadá, da Vereadora de Eusébio Neila de Castro, do Secretário de Cultura de Eusébio Tarcisio Christianne, da Universidade Federal do Ceará (UFC), e de Exu, o orixá que vive nas encruzilhadas, criando espaço para novas intersecções entre nós e o mundo. Sy também agradece ao tradutor e artista Iorubá Adinelson Àkànbí Ọdẹ Filho (@kambundu76), pela gentil assistência e à fotografia de M.Dias Preto (@mdiaspretooo), Nayra Maria (@bufolica), Mateus Falcão (@falteus), Yuri Juatama (@yurijuatama), Jorge Silvestre (@jorgesilvestr), David Felício (@davidfelicioa) e Renata Fortes (@renata.fortesm), que também colaboraram diversas vezes capturando as performances artísticas de Sy e vão estar com ela em seus novos Outdoors. SERVIÇO Artista: Sy Gomes Barbosa Obra: See Me From a Distance: Travesti Billboards / Me Vejam de Longe: Outdoors Travesti (2025) Evento: Nuit Blanche Toronto Curadoria: Renata Azevedo Moreira (exposição “From here, there, everywhere”) Local: Campus da Universidade Humber, Etobicoke, Toronto, Canadá Data da exposição 04 de outubro de 2025Site Oficial do evento: https://www.toronto.ca/explore-enjoy/festivals-events/nuitblanche/#location=&lat=&lng=&zoom= 

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Com formações nas áreas técnicas das artes, Hub Cultural Porto Dragão abre inscrições para edição especial do programa Faz a Cena

Serão realizadas três trilhas formativas nas áreas técnicas, de tecnologias e de acessibilidade das artes e da cultura. As inscrições são gratuitas. O Hub Cultural Porto Dragão, espaço da Rede Pública de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura do Ceará, gerido pelo Instituto Dragão do Mar, anuncia uma edição especial do Faz a Cena, Programa Estadual de Formação Técnica para as Artes. Com três trilhas formativas, o “Faz a Cena – Trilhas e Conexões” será focado nas áreas técnicas, de tecnologias e de acessibilidade, como uma oportunidade para quem deseja ampliar conhecimentos nas áreas técnicas da cena artística e cultural. Todas as formações são gratuitas. Com 20 vagas, a primeira trilha “Som, Materiais e Imagem em Cena – Áreas Técnicas das Artes” tem o objetivo de qualificar os participantes a conceberem projetos transdisciplinares de iluminação a partir de uma escuta ativa e criativa da trilha sonora, desenvolvendo uma linguagem visual autoral e sinestésica para espaços cênicos. As aulas serão ministradas por Aline Rodrigues, artista, técnica eletricista, operadora de luz e iluminadora cênica. A formação também contará com um módulo transversal em acessibilidade para produção cultural e fruição poética acessível ministrado por Vitória Sâmea, consultora em acessibilidade e intérprete de Libras. A trilha será realizada de 4 a 22 de novembro no Hub Cultural Porto Dragão. As inscrições estarão abertas a partir de 15 de outubro por meio de formulário online.  A edição especial contará, ainda, com as trilhas “Acessibilidade em Cena e Inovação para as Artes” e “Tecnologias do Sensível em Cena e Inovação para as Artes”, que serão realizadas entre março e abril de 2026. Todas as trilhas serão acessíveis em Libras e contarão com formações transversalizadas em acessibilidade. O “Faz a Cena – Trilhas e Conexões” é uma realização da Secretaria da Cultura do Ceará, por meio do Hub Cultural Porto Dragão, em parceria com o Instituto Dragão do Mar. Tem patrocínio da Petrobras, por meio da lei de incentivo à Cultura, a Lei Rouanet.  FORMAÇÃO PARA QUEM FAZ A CENA DA CULTURA NO CEARÁ Realizado desde 2020, o Faz a Cena – Programa Estadual de Formação Técnica para as Artes trabalha com o conceito de cena expandida, tendo a Cultura como palco e suas várias manifestações. Todos os palcos, seja das Artes Cênicas, da Música, dos museus com suas instalações, imersividades e interações, das bibliotecas e seus acervos e experiências digitais, da arte urbana com suas instalações e experiências digitais-mediadas são espaços férteis para a prática, reflexão e criação de novas conexões. Ao longo dos últimos anos, o programa tem desempenhado um papel estratégico na formação e qualificação de trabalhadores, ajudando a suprir uma demanda crescente por profissionais qualificados que atuam por trás dos palcos, nas produções audiovisuais e em diferentes eventos culturais. Além de promover a formação, o Faz a Cena impulsiona a cadeia produtiva, estimulando novas oportunidades de mercado e ampliando o alcance da arte cearense. O programa é direcionado a interessados e trabalhadores das áreas de cenografia, figurino, iluminação, produção, sonorização, acessibilidade e tecnologias, com formações ministradas por profissionais atuantes no mercado, garantindo uma troca de experiências que alia conhecimento técnico à vivência prática. Desde sua criação, o Faz a Cena mantém uma característica de diálogo com os trabalhadores da cultura para a definição de temáticas para as trilhas formativas, com grande contribuição do Fórum das Áreas Técnicas do Ceará e escutas realizadas presencialmente ou por meio de formulários. SERVIÇO  FAZ A CENA – TRILHAS E CONEXÕESTrilha “Som, Materiais e Imagem em Cena – Áreas Técnicas das Artes”Inscrições de 15 a 22 de outubro no formulário (https://forms.gle/y4HKwh8FzQTtzR4K7) Gratuito20 vagasMais informações em @hubportodragao e @institutodragaodomar

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Depois de Cabo Verde, Portugal e França, 15ª Bienal Internacional de Dança aporta em palcos cearenses

Apresentações no Hub Porto Dragão acontecem de 25 de outubro a 1º de novembro com acesso gratuito Com a estreia nacional do espetáculo “Borda”, da Lia Rodrigues Companhia de Danças, do Rio de Janeiro, será aberta em 24 de outubro, no Theatro José de Alencar, a quarta estação da XV Bienal Internacional de Dança do Ceará, que segue até o dia 1º de novembro com programação em Fortaleza, Paracuru, Trairi, Baturité, Guaramiranga, Itapipoca, Pacatuba e Pacajus. Nova criação da Lia Rodrigues Companhia de Danças, “Borda” investiga o conceito de fronteira como limite, passagem e encontro. A apresentação será logo após a cerimônia oficial de abertura, com início às 20h, com homenagem a Bete Jaguaribe, diretora da Escola Porto Iracema das Artes, e ao coreógrafo do espetáculo “Nosso Baile”, Henrique Rodovalho.   Enquanto isso, no Complexo Cultural Estação das Artes, começa a festa de abertura, que contará com o som do DJ Guga de Castro e shows do cearense Mateus Fazeno Rock (“Lá Na Zárea Todos Querem Viver Bem”) e o paraense Saulo Duarte com suas guitarradas (“Baile Quente”). Toda a Bienal tem acesso gratuito. A programação completa e informações sobre retirada de ingressos podem ser consultadas no site www.bienaldedanca.com.  BIENAL EM QUATRO ESTAÇÕES Esta é uma edição histórica do evento lançado há 28 anos. Pela primeira vez a Bienal cruzou continentes com uma programação estendida, iniciada em maio e dividida em “Estações”. Começou com a XV Bienal Internacional de Dança do Ceará/Estação Cabo Verde, realizada nas cidades de Praia, Santa Cruz e Tarrafal, de 03 a 10 de maio. Da África, seguiu para a Europa, com a Estação Portugal, de 11 a 14 do mesmo mês em Belmonte. Já em setembro, de 20 e 27, foi a vez da Estação França, com programação em Paris, no icônico Chaillot Théâtre national de la Danse.  Agora, de volta ao Ceará, a Bienal realiza a Estação Brasil, com espetáculos e ações formativas em uma circulação por oito cidades, algumas delas com uma forte tradição na arte da dança.  Em Fortaleza, será de 24/10 a 1º/11; em Paracuru, nos dias 24 e 25/10; Trairi recebe a Bienal nos dias 27 e 28/10; em Baturité e Guaramiranga, estará nos dias 29 e 30/10; em Itapipoca acontece de 30/10 a 1º/11; e nos dois últimos dias, estará também em Pacatuba e Pacajus.  PRIMEIRO FIM DE SEMANA COM GRANDES MOMENTOS No primeiro final de semana, a Bienal estará em Fortaleza e Paracuru. Na capital, depois da abertura na sexta (24), haverá uma rica programação no sábado (25), a partir do fim de tarde. No Largo dos Tremembés, na Praia de Iracema, às 16h30, o público poderá conferir o espetáculo “Les Traceurs”, que vem pela segunda vez à Bienal. Criação do coreógrafo francês Rachid Ouramdane, parceiro antigo da Bienal e diretor do Teatro Chaillot, “Les Traceurs” marcou a edição de 2021, atraindo as atenções da população na Praça do Ferreira para o artista francês Nathan Paulin, ao apresentar-se a 50 metros de altura percorrendo 250 metros em slackline. Do Largo dos Tremembés, o convite é seguir para o Hub Cultural Porto Dragão e o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. No primeiro, a Anti Status Quo Companhia de Dança, de Brasília, apresenta “QR Corpo” às 18h, no Teatro B. de Paiva, que vem à Bienal por meio do projeto de Circulação Nacional do espetáculo pelo Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC). Fundada em 1988, é dirigida pela coreógrafa Luciana Lara e o produtor Marconi Valadares, é reconhecida como um dos mais atuantes, renomados e longevos grupos de dança contemporânea de Brasília e do Centro-Oeste do Brasil. Na sequência, às 19h, no Teatro Dragão do Mar, a atração é o espetáculo “Dona Lourdès”, com Némo Camus & Robson Ledesma, da Bélgica. Criado por Némo Camus, este projeto é situado entre a homenagem, a narrativa biográfica e uma reflexão poética sobre herança cultural, racial e familiar, inspirada na vida de sua avó brasileira, que dá nome ao espetáculo: Dona Lourdès. “Nosso Baile” de Henrique Rodovalho E ainda no sábado (25), às 21h no palco do Theatro José de Alencar, acontece a estreia nacional de “Nosso Baile”, que teve sua primeira apresentação oficial em setembro como destaque da temporada da Bienal de Dança do Ceará na França. Coprodução da Bienal com o Théâtre de Chaillot, de Paris, esta criação do coreógrafo Henrique Rodovalho é resultado do projeto Percursos de Criação e uma das ações de um projeto inovador realizado pela Bienal de Dança, o “Conexões Artísticas Internacionais – CAIS”. Este projeto faz parte da Temporada Cruzada França-Brasil e simboliza um marco na cooperação cultural entre os dois países, inspirado no conceito de cooperação triangular promovido pela ONU.  No elenco estão 15 bailarinos e bailarinas de diferentes idades e estilos de dança, dando pluralidade ao espetáculo. Destes, oito são alunos ou egressos do Curso Técnico em Dança do Porto Iracema das Artes, e os demais são artistas de São Paulo, Bahia e Minas Gerais. Conheça o coreógrafo e o elenco.  “Nosso Baile” é inspirado em “Isso dá um baile!”, obra que Rodovalho criou para o Balé da Cidade de São Paulo e foi apresentada na 13ª Bienal de Dança do Ceará, em 2021.  O espetáculo estará na sexta (24) em Paracuru, às 21h na Praça da Matriz, no sábado (25) em Fortaleza, no TJA, e no dia 1º/nov em Pacajus, às 19h na Praça Renato Pessoa de Aguiar. Em Paracuru, a programação da Bienal no sábado (25) começa às 20h na Praça da Matriz, com “Canto do povo de um lugar”, espetáculo da Escola de Dança de Paracuru.  DOMINGO (26): Flávio Sampaio, Thiago Soares e Naomi Brito No domingo (26), a atração no fim de tarde, no Largo dos Tremembés, é a Companhia Etra, de São Paulo, com “Arrastão”, uma performance realizada por corpos que lutam para conseguir ocupar seus espaços, físicos e metafóricos que traz a tona questões urgentes dos nossos tempos. No Teatro B. de Paiva, às 18h, a Anti Status Quo volta ao palco para

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Cantor cearense Zéis lança álbum gravado no Hub Porto Dragão com 21 faixas

O álbum Encruzilhada, com lançamento em 31 de outubro, reúne músicas dos últimos oito anos da carreira do artista. Gravado ao vivo, estará disponível em plataformas digitais e em formato audiovisual. Indo na contramão das tendências da indústria fonográfica, o cantor e compositor cearense Zéis lança no dia 31 de outubro o álbum Encruzilhada, com 21 faixas gravadas ao vivo. Lançado pelo selo independente Fora da gaiola, o trabalho reúne composições autorais dos últimos oito anos da carreira do artista e estará disponível nas principais plataformas de música, além de contar com um registro audiovisual completo nas redes sociais do artista. Gravado no HUB Cultural Porto Dragão, em Fortaleza, o show é uma imersão poética e sonora que combina a força da música brasileira com a energia rockeira do artista, criando uma atmosfera nostálgica e, ao mesmo tempo, atual. Encruzilhada é também uma metáfora sobre os dilemas contemporâneos — um convite à reflexão sobre os caminhos que podemos seguir enquanto sociedade. O lançamento é duplo: tanto o álbum ao vivo quanto o DVD do show estarão disponíveis simultaneamente. O registro audiovisual é da produtora Black Lab. O espetáculo passou por diversas versões desde sua primeira apresentação em 2020, durante a Feira da Música, em formato digital. Em 2022, durante o Laboratório de Criação da Escola Porto Iracema das Artes, o projeto ganhou nova formação com tutoria do produtor musical Kassin. Atualmente, o show conta com uma equipe de 15 profissionais, entre músicos, técnicos, produtores, artistas visuais e intérpretes de Libras. A banda tem 10 integrantes, com destaque para o trio de metais e a percussão marcante. “Essa coisa de reunir essa galera todinha eu pensei muito por causa da pandemia, porque durante esse período a gente ficou sem poder se encontrar e juntar uma galera pra tocar. E também a real é que eu não tenho demanda de fazer shows, então eu não queria reduzir o meu show pra caber num formato que os festivais pedem, sendo que eu não costumo ser convidado, então decidi fazer o show exatamente como eu gostaria ainda que fosse pra tocar uma vez no ano”, afirma o artista. O show também se destaca pelo cuidado com a acessibilidade, contando com os performers Clarissa Costa e Jhon Moraiz, que utilizam a Língua Brasileira de Sinais (Libras) de forma performática, integrando dança e tradução em um diálogo estético com as canções. A equipe de acessibilidade tem orientação do tradutor/intérprete Roberto Negão. “O que a gente faz no show do Zéis é uma interpretação performática das letras do show e é muito divertido. Como se a gente pegasse essa língua de sinais e dançasse junto com ela, dançasse os sinais”, explica Clarissa. Sobre Zéis Cantor, compositor, ator e produtor, formado em Música pela Universidade Federal do Ceará e mestre em Artes pelo Instituto Federal do Ceará (IFCE). Integrou o Laboratório de Criação em Música da Escola Porto Iracema das Artes com o projeto Encruzilhada, sob tutoria do renomado produtor musical Kassin, que também assinou a produção de seu álbum mais recente, Sinal de Fumaça (2023). Possui cinco álbuns originais lançados: De Preto em Blue (2017), Sessões Acústicas (2018), Caim (2020), A Rede, o Peixe e o Ar (2021) e Sinal de Fumaça (2023). Com sua obra musical, já se apresentou em importantes festivais como Maloca Dragão, Feira da Música, Festival Música na Ibiapaba, Festival da Música de Fortaleza, Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga, Festival Elos e Festival Acordes do Amanhã, entre outros. Foi vocalista e produtor da banda Capotes Pretos Na Terra Marfim (2012 – 2018). Assinou a direção musical do show Baile Preto, da cantora cearense Luiza Nobel (2018 – 2021), com quem venceu o Festival de Música da Juventude de Fortaleza. É idealizador do bloco carnavalesco Como Raul já dizia e vocalista da banda Cancerianos Sem Lar, tributos à obra de Raul Seixas. Na cena teatral, tem atuação destacada como diretor musical e sonoplasta. Assinou a direção musical dos espetáculos Lampejo, Arragaia, Devorando Heróis e Tempo Temporão, além das sonoplastias de Îandé Tekoha e Orlando. Atuou também em montagens musicais como A Noiva e o Condutor, com canções de Noel Rosa. Atuou e fez direção musical no espetáculo Vão, vencedor do prêmio Amarrações Estéticas. Em 2025 estreou seu primeiro solo teatral, Gato Preto, como ator, diretor musical e co-produtor, dentro do coletivo Trama de Gato, do qual é um dos idealizadores. Ficha técnica Voz e Guitarra: ZéisVioloncelo: Eudênia MagalhãesPercussão: Amanda NunesPercussão: Naiara LopesBaixo: Glauber AlvesTrompete: Gabriel SousaTrombone: Felipe GiffoniSax / Flauta Transversal: Hanry GaelTeclado: Joana LimaBateria: Daniel RebouçasDança-Libras: Clarissa Costa e Jhon MoraisParticipação especial: CaiôArranjos de metais: ZéisFigurino e Projeções: Renata FroanCoordenação técnica: Victor OliveiraLuz: JãoTécnico de PA: Milton WarnerRoadie: CorujaInterprete Libras: Roberto NegãoDireção Geral e Produção executiva: ZéisAssistente: Stephanie PereiraFoto de capa: Anderson SeveroMixado e Masterizado por Victor Oliveira no CABIDI StudioGravado no HUB Cultural Porto Dragão em 31 de outubro de 2024.Selo – Fora da Gaiola ServiçoÁlbum EncruzilhadaDo cantor ZéisData: 31 de outubro de 2025 (sexta-feira)Local: Nas principais plataformas de streaming e no canal do youtube do artista. Com acessibilidade em Libras.Mais informações em @zeis_musica (Instagram e Youtube)

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2ª Mostra “O Olhar da Rua” inicia circuito itinerante com temporada no Hub Cultural Porto Dragão

Após inauguração no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura em agosto, exposição de fotos produzidas por pessoas em situação de rua ocupa o Hub Cultural Porto Dragão por um mês para visitação gratuita A partir de 24 de setembro, quarta-feira, a 2ª Mostra “O Olhar da Rua” inicia um circuito itinerante entre instituições culturais. A primeira parada é no Hub Cultural Porto Dragão, equipamento da Secretaria da Cultura do Ceará, gerido em parceria com o Instituto Dragão do Mar, que, juntamente com o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, idealizou as ações que oportunizaram as oficinas de fotografia e a montagem da exposição. A abertura vai ocorrer no Hall do Teatro B. de Paiva, às 9h, e a exposição ficará disponível para visitação gratuita até 24 de outubro.  A abertura da mostra no equipamento contará com uma programação especial para as pessoas em situação de rua assistidas pelo Centro Pop Centro, público que participou das oficinas de fotografia. Durante a manhã, será realizada uma acolhida inicial, seguida de apreciação da exposição fotográfica e finalizando em uma confraternização com karaokê e coffee break na Praça das Artes. Toda a programação também é aberta ao público. Após a temporada no Hub Porto Dragão, a exposição deve iniciar uma circulação entre outros espaços da Secult Ceará. “Estamos articulando com a equipe de cidadania cultural do Theatro José de Alencar para ser o próximo destino da mostra, e também já iniciamos o diálogo com outros equipamentos para somar nesta ação em rede”, explica Lúcio Paulino, educador social responsável pelo Núcleo de Cidadania Cultural do Hub Porto Dragão. Realizada pelo Núcleo de Cidadania Cultural do Hub Cultural Porto Dragão e pelo Núcleo de Articulação Territorial do CDMAC, a 2ª Mostra “O Olhar da Rua” reúne 30 fotografias produzidas por dez participantes de um ciclo formativo realizado em julho, com oficinas oferecidas pelo Sesc, por meio do Coletivo Imagem Território, e apoio da Escola Porto Iracema das Artes, que cedeu câmeras para a atividade.  As aulas aconteceram nos dias 23, 24, 25 e 30 de julho, com a participação de assistidos do Centro Pop Centro. Com encontros práticos e teóricos, as oficinas abordaram noções básicas de composição, luz, enquadramento e edição, utilizando equipamentos fotográficos. As saídas fotográficas e rodas de conversa funcionaram como estímulo à criatividade, ao senso crítico e à valorização das experiências individuais. “Entendemos que a arte é cultura, é um direito de todas as pessoas e possui um imenso poder de estímulo à autoestima e à transformação social. Neste sentido, queremos ampliar o alcance e a visibilidade positiva da exposição, com o objetivo de romper a invisibilidade social, além de promover reflexões críticas sobre desigualdades, moradia e cidadania, e, principalmente, fazer com que a mostra itinerante chegue a espaços que reconheçam e valorizem a potência criativa de pessoas em situação de vulnerabilidade”, finaliza Lúcio. SOBRE O HUB CULTURAL PORTO DRAGÃO  O Hub Cultural Porto Dragão integra a Rede Pública de Espaços e Equipamentos Culturais do Estado do Ceará (Rece) e tem foco no processo de conexão entre os agentes artísticos e criativos para o desenvolvimento da economia da cultura cearense. Gerido por meio de uma parceria entre Secretaria da Cultura do Ceará e o Instituto Dragão do Mar, realiza e desenvolve atividades de produção de conteúdo, difusão e circulação artística e cultural, atuando no planejamento de ações de formação, conhecimento, profissionalização, fomento, acessibilidade e inovação. É responsável por fomentar a economia criativa entendendo-a como modelos de negócio ou gestão originados de atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual com o objetivo de gerar trabalho e renda. Para saber mais sobre os programas e ações desenvolvidas pelo Hub Porto Dragão, acesse: https://hubportodragao.cultura.ce.gov.br/  SERVIÇO2ª Mostra “O Olhar da Rua” no Hub Cultural Porto DragãoAbertura em 24 de setembro (quarta-feira), às 9hLocal: Hall do Teatro B. de Paiva – Hub Cultural Porto Dragão (Rua Boris, 90c – Centro)Classificação indicativa: 14 anosVisitação até 24 de outubroGratuito e aberto ao público

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Com atividades no Hub Porto Dragão, Festival TIC chega à 14ª edição celebrando a arte como espaço de encontro

Com o tema “Juntos e Misturados”, o TIC começa dia 10 de outubro em Fortaleza e segue até o dia 21, passando por Maracanaú, Maranguape, Pacajus e Quixeramobim;Espetáculos no Teatro B. de Paiva acontecem de 10 a 12 de outubro O desejo de partilhar histórias que falam das muitas infâncias, misturando culturas, vozes e afetos é a linha condutora da 14ª edição do Festival Internacional de Teatro Infantil do Ceará, o TIC. Entre 10 e 21 de outubro o evento passa por Fortaleza, Maracanaú, Maranguape, Pacajus e Quixeramobim, celebrando a arte como espaço de encontro. Ao todo serão 46 apresentações artísticas e 10 debates em escolas, equipamentos culturais e praças, a maior parte com intérpretes de libras e/ou audiodescrição. Toda a programação tem acesso gratuito.  Há quase 15 anos contribuindo para a transformação da forma de pensar artes cênicas para crianças no Ceará, o TIC este ano leva à cena oito atrações artísticas, que ousam explorar novas narrativas para crianças e suas famílias. Três delas são cearenses, três nacionais, um artista mexicano e uma companhia francesa, com espetáculos que abordam diversidade étnico-racial, capacitismo, bullying e meio ambiente.  “São temas que nos convidam a pensar um mundo mais respeitoso, democrático e sustentável”, diz Emídio Sanderson, um dos idealizadores e diretores do TIC. “No palco, veremos estéticas e dramaturgias que escapam da cultura de massa, propondo experiências poéticas, inovadoras e transformadoras. É um convite para rir, brincar, refletir e sentir, lado a lado”, continua. SEMINÁRIO ONLINE Além de espetáculos e debates, como parte da programação da 14ª edição do TIC, de 29 de setembro a 03 de outubro, será realizada mais uma edição do Seminário Virtual Arte e Educação, reunindo especialistas que discutirão a relação entre artes cênicas e educação básica. A programação e o formulário para inscrições gratuitas estarão disponíveis em breve no site do festival. A transmissão será ao vivo no canal da Invento no YouTube (https://youtube.com/InventoProducoesCulturais). EM FORTALEZA: DE 10 A 12 DE OUTUBRO  Três equipamentos públicos recebem a programação do 14º TIC na capital cearense: CAIXA Cultural Fortaleza, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e Hub Cultural Porto Dragão. – PROGRAMAÇÃO NO HUB CULTURAL PORTO DRAGÃO O Hub Cultural Porto Dragão também recebe programação do 14º TIC de 10 a 12 de outubro. Na sexta (10), às 14h30, a sessão será especial para crianças com TEA e acompanhantes – 30 pessoas no total – para assistir a Cia Primeiro Olhar (DF) em “Os Peixes não Falam”, espetáculo criado para crianças autistas. Após o espetáculo haverá debate da especialista convidada Cláudia Mascarenhas com o público. No sábado (11) e domingo (12), às 16h, o grupo faz novas apresentações de “Os Peixes não Falam”, em sessões com Libras e audiodescrição. Sobre o espetáculoCriado para bebês e crianças até 5 anos, incluindo o público com TEA, “Os Peixes Não Falam” é um espetáculo  que mergulha nos primeiros sinais da linguagem humana. A atriz Clarice Cardell conduz uma jornada poética por sons, gestos e objetos cotidianos que ganham vida, sob direção de Katy Deville. Com cenário minimalista e trilha sonora imersiva, a obra valoriza o silêncio, o balbucio e o nascimento da palavra. O espetáculo transforma o espaço em um campo simbólico de descobertas corporais e afetivas. Uma experiência delicada, visual e sonora para todas as infâncias. Sobre o grupo A companhia Primeiro Olhar, dirigida por Clarice Cardell, e o Théâtre de Cuisine, cofundado por Katy Deville, unem suas trajetórias pioneiras em uma colaboração potente entre o teatro para a primeira infância e o teatro de objetos. De um lado, Clarice desenvolve há mais de duas décadas um trabalho delicado e profundo com bebês e crianças nos seus primeiros anos, com mais de 2000 apresentações em diversos países. Do outro, Katy Deville é referência internacional na criação e difusão do teatro de objetos, tendo cunhado o termo e influenciado gerações de artistas. Juntas, suas companhias cruzam poéticas para investigar novas formas teatrais e narrativas visuais voltadas à infância. Essa parceria abre caminhos para um teatro que une invenção estética, escuta e liberdade criativa. 10/10/2025 11/10/2025  12/10/2025

Foto Nayra Maria @bufolica 39

Grupo Imagens de Teatro realizada temporada de “Salmo 91”, espetáculo baseado na obra Estação Carandiru, no Hub Cultural Porto Dragão

Apresentações ocorrem nos dois últimos finais de semana de setembro e integram o programa de Ocupação Artística do equipamento da Secult Ceará Nos dois últimos finais de semana de setembro, o Grupo Imagens de Teatro ocupa o Teatro B. de Paiva com a temporada de “Salmo 91”, espetáculo baseado no livro “Estação Carandiru”, que aborda um dos episódios mais sombrios da história recente do Brasil: o massacre do Carandiru. As apresentações ocorrem às 19h nas sextas e sábados e às 18h nos domingos, no Hub Cultural Porto Dragão, espaço da Rece, gerido em parceria com o Instituto Dragão do Mar. Os ingressos custam R$20 (meia) e R$40 (inteira) e estão disponíveis para venda no Sympla e na bilheteria física. A peça, escrita por Dib Carneiro, utiliza como pano de fundo essa tragédia, ocorrida em 2 de outubro de 1992, que até hoje é considerada o maior massacre do sistema prisional brasileiro, quando 111 detentos foram mortos durante uma intervenção policial no extinto Complexo Penitenciário do Carandiru, em São Paulo. O espetáculo traz à tona as vozes dos sobreviventes e as lacunas que persistem na responsabilização dos envolvidos. O texto de Carneiro dialoga diretamente com o livro “Estação Carandiru”, escrito por Drauzio Varella em 1999. Varella, médico e escritor, teve contato direto com o cotidiano do presídio ao atuar como voluntário no combate à AIDS entre os detentos. Sua obra é um relato humanizado e detalhado sobre a vida na prisão, expondo as condições desumanas e a violência estrutural do sistema carcerário. “Salmo 91” pode ser vista como uma releitura ou uma resposta artística ao livro de Varella, aprofundando-se nos aspectos emocionais e políticos do massacre, além de questionar a impunidade que cerca o caso. SOBRE O GRUPO IMAGENS DE TEATRO O Imagens de Teatro teve sua origem em janeiro de 2002, com o estudo para montagem do espetáculo “Imagens”, de Benedito Rodrigues Pinto. O diretor do grupo, Edson Cândido, já havia montado um espetáculo do mesmo autor, “Meia-Sola”, no estado de São Paulo e, a partir dessa segunda experiência, enveredou pela linha de montagem realista de autores ditos “malditos”. Desde aquelas primeiras experiências até hoje, o Imagens de Teatro vem acumulando uma bagagem de duas décadas de pesquisa, montagem e apresentação de espetáculos, adaptando-se, nessa trajetória, nos mais diversos espaços, desde palcos tradicionais a galpões, bares e ambientes mais alternativos, disseminando a cultura teatral e formando plateia em todo o país.  Como reconhecimento pelo trabalho realizado, o Imagens de Teatro já foi vencedor do Prêmio Myriam Muniz/FUNARTE, em 2009, com o projeto “Plínio Marcos – Trilogia: Abajur Lilás, Navalha na Carne e Barrela” e em 2014, com o projeto “Grupo Imagens 13 anos – Indo onde o povo está”, já tendo acumulado, ao longo de sua carreira, 06 prêmios de melhor espetáculo, 09 prêmios de melhor direção, 11 prêmio de melhor atriz, 05 prêmios de melhor atriz coadjuvante, 02 prêmios de melhor ator, 04 prêmios de melhor ator coadjuvante, 04 placas de homenagem, 01 prêmio de melhor iluminação, 01 prêmio de melhor sonoplastia, 02 prêmios de melhor cenografia, 02 prêmios de melhor maquiagem e um prêmio de melhor caracterização. Mais informações em @grupo.imagens. SOBRE O HUB CULTURAL PORTO DRAGÃO  O Hub Cultural Porto Dragão integra a Rede Pública de Espaços e Equipamentos Culturais do Estado do Ceará (Rece) e tem foco no processo de conexão entre os agentes artísticos e criativos para o desenvolvimento da economia da cultura cearense. Gerido por meio de uma parceria entre Secretaria da Cultura do Ceará e o Instituto Dragão do Mar, realiza e desenvolve atividades de produção de conteúdo, difusão e circulação artística e cultural, atuando no planejamento de ações de formação, conhecimento, profissionalização, fomento, acessibilidade e inovação. É responsável por fomentar a economia criativa entendendo-a como modelos de negócio ou gestão originados de atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual com o objetivo de gerar trabalho e renda. Para saber mais sobre os programas e ações desenvolvidas pelo Hub Porto Dragão, acesse: https://hubportodragao.cultura.ce.gov.br/  SERVIÇO Temporada “Salmo 91” com Grupo Imagens de TeatroDatas: 19, 20, 21, 26, 27 e 28 de setembroHorários: 19h (sextas e sábados) e 18h (domingos)Local: Teatro B. de Paiva – Hub Cultural Porto Dragão (Rua Boris, 90c – Centro)Classificação indicativa: 18 anosAcessível em Libras nas sextas-feiras Ingressos: R$20 (meia) e R$40 (inteira)Vendas: Sympla (https://bileto.sympla.com.br/event/109546) e Bilheteria do Teatro

Foto Jamille Queiroz 2 1

Briar celebra um ano de lançamento do primeiro EP “Aguarrás” com show no Hub Cultural Porto Dragão

Apresentação conta com participações especiais de Mateus Fazeno Rock, Soledad e Zeca Kalu;A ação integra o programa de Ocupação Artística do espaço da Rede Pública de Equipamentos Culturais da Secult Ceará Neste sábado (13), às 19h, Briar ocupa o teatro do Hub Cultural Porto Dragão com “Aguarrás”, show que comemora um ano de lançamento de seu primeiro EP homônimo. Ao lado de Ayla Lemos, Felipe Couto, Izma Xavier e Vitor Cozilos na banda, o artista recebe também convidados especiais como Mateus Fazeno Rock, Soledad e Zeca Kalu para uma noite de celebração da trajetória musical e de abertura de novos caminhos na carreira. Os ingressos custam R$10 (meia) e R$20 (inteira) e estão disponíveis no Sympla e na bilheteria física. No EP “Aguarrás”, Briar, que é natural de Camocim, no interior do Ceará, articula poeticamente egressões de gênero e território. Unindo referências sonoras que bebem de gêneros musicais como o rock psicodélico cearense, reggaeton e a música eletrônica, o artista afirma sua identidade em um trabalho experimental e sensível que reúne sete faixas e tem participação dos artistas Fernando Catatau e Giovani Cidreira.  As músicas versam sobre a experiência de migração do interior para a capital do estado, bem como dos atravessamentos afetivos presentes nessa jornada. Para Briar, “Aguarrás” faz um resgate de composições que acompanharam sua vida e que, agora organizadas, revelam a sua identidade artística. “São músicas que falam muito sobre memória. O nome veio com um subtítulo que eu acabei desistindo de usar: ‘aguarrás, preservar o brilho da memória’. Acho que esse álbum é uma tentativa de reorganizar uma gaveta de lembranças, boas e ruins, buscando organizar minha auto percepção”, explica o artista.  ABERTURA DE PROCESSO PARA NOVO ÁLBUM No show, Briar traz músicas do EP enquanto apresenta canções inéditas do novo álbum, “Passo em Falso”, que está em produção e marca a nova etapa de sua carreira artística. Entre as músicas do novo álbum está “Ñ me Leve”, composição em parceria com Mateus Fazeno Rock . “‘Passo em Falso’ é um álbum que ainda traz muito do universo existencial da memória e do trânsito, mas que aborda esses temas numa perspectiva mais assertiva e madura, apostando mais alto em sonoridades mais oblíquas e narrativas mais objetivas. Além disso, acho que o álbum soa mais coletivo e orgânico, por estar sendo produzido com banda, o que traz uma nova camada em relação ao Aguarrás, que foi produzido de forma mais intimista e solitária”, finaliza. O show integra a programação de Ocupação Artística do Hub Cultural Porto Dragão, programa que visa mapear e apresentar um panorama da produção artística cearense e ocupar com atividades culturais os espaços do equipamento e vizinhança. A presente chamada de Ocupação Artística do Hub Porto Dragão contempla as linguagens de artes integradas, áreas técnicas, circo, cultura popular tradicional, dança, música, performance e teatro. SOBRE BRIAR Natural de Camocim, Briar cursou Música na Universidade Federal do Ceará em Sobral e se mudou para Fortaleza em 2019, onde se formou como realizador audiovisual pela EAV – Vila das Artes. Artista multidisciplinar, intersecciona experiências na música e no cinema. Entre seus trabalhos no audiovisual, colaborou na trilha de obras como: “Chabadabadá” (Julia Morais e Tuca Siqueira, CANAL BRASIL, 2024); “Trago a Pessoa Amada” (Vitã, PRIME BOX BRAZIL, 2024); “A Filha do Palhaço” (Pedro Diógenes, 2022) ; “Centro Ilusão” (Pedro Diógenes, 2022); Quando Meus Lábios Sagrados Disseram Palavras Secretas (Ariza Torquato, briar, Kaye Djamiliá, 2024); entre outros. Enquanto musicista, reúne experiências com importantes nomes da música, como Fernando Catatau, Karina Buhr, Mateus Fazeno Rock, Procurando Kalu, Vitor Cozilos e Soledad. SOBRE O HUB CULTURAL PORTO DRAGÃO  O Hub Cultural Porto Dragão integra a Rede Pública de Espaços e Equipamentos Culturais do Estado do Ceará (Rece) e tem foco no processo de conexão entre os agentes artísticos e criativos para o desenvolvimento da economia da cultura cearense. Gerido por meio de uma parceria entre Secretaria da Cultura do Ceará e o Instituto Dragão do Mar, realiza e desenvolve atividades de produção de conteúdo, difusão e circulação artística e cultural, atuando no planejamento de ações de formação, conhecimento, profissionalização, fomento, acessibilidade e inovação. É responsável por fomentar a economia criativa entendendo-a como modelos de negócio ou gestão originados de atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual com o objetivo de gerar trabalho e renda. Para saber mais sobre os programas e ações desenvolvidas pelo Hub Porto Dragão, acesse: https://hubportodragao.cultura.ce.gov.br/  SERVIÇOShow “Aguarrás” com Briar + participação de Mateus Fazeno Rock, Soledad e Zeca KaluData: 13 de setembro (sábado)Horário: 19h Local: Teatro B. de Paiva – Hub Cultural Porto Dragão (Rua Boris, 90c – Centro)Classificação indicativa: Livre Ingressos: R$10 (meia) e R$20 (inteira)Vendas: Sympla (https://bileto.sympla.com.br/event/109413) e Bilheteria do Teatro

Fabrica de Seres Foto Micaela Menezes 1

Hub Porto Dragão recebe encontros artísticos em show e espetáculo teatral neste fim de semana

Atividades integram a nova temporada de Ocupação Artística do espaço da Rede Pública de Equipamentos Culturais da Secult Ceará O Hub Cultural Porto Dragão apresenta, neste fim de semana, dois encontros de artistas da música e do teatro que vão ocupar o Teatro B. de Paiva. Nesta sexta-feira (5), às 19h, Mateus Honori e Lua Martins apresentam o show “Luar, ao vivo”, uma experiência intimista onde vozes e violões costuram clássicos da música nordestina com composições autorais inéditas. Já no sábado (6), às 20h, os grupos Dona Zefinha e Trupe Motim de Teatro estreiam “Fábrica de seres”, espetáculo que explora a relação entre tecnologia e humanidade, mesclando ficção científica, comédia e crítica social. Os ingressos custam a partir de R$10 e estão disponíveis no Sympla. LUAR, AO VIVO “Luar” nasce da sensibilidade e inquietações musicais dos multi artistas cearenses Mateus Honori e Lua Martins, que dedicam suas trajetórias à criação sonora e cênica. O show tem duração de 40 minutos e propõe uma imersão sonora ao universo da música nordestina.  Acompanhados por suas vozes e violões, os artistas reinterpretam clássicos de Fausto Nilo, Amelinha, Rodger Rogério, Teti, Geraldo Azevedo, Dorival Caymmi e Zé Ramalho, oferecendo versões cuidadosamente arranjadas e repaginadas à nova identidade musical. O repertório também inclui composições autorais inéditas, como “Menino Poesia”, “A Reza” e “Benzim” , reforçando a originalidade e a riqueza criativa da nova geração.  O show estabelece um diálogo entre os mestres da música nordestina e os novos criadores. É uma celebração da memória musical do Nordeste e um convite para refletir sobre as histórias que atravessam gerações e o espaço social.  FÁBRICA DE SERES Em uma experiência imersiva e provocadora, o espetáculo conduz o público a refletir sobre questões urgentes como inteligência artificial, manipulação genética e ética do futuro. Na sinopse, um grupo de biohackers rebeldes luta contra as novas elites obscurantistas, usando rituais e métodos analógicos para reprogramar pessoas e transformá-las em soldados da resistência.  O trabalho é uma montagem coletiva entre os grupos Dona Zefinha (Itapipoca) e Trupe Motim de Teatro (Quixeré), fruto da pesquisa realizada no LAB Teatro na Escola Porto Iracema das Artes entre agosto de 2024 e fevereiro de 2025, onde contou com a colaboração de Rubens Velloso como tutor e assessoria dramática de Thereza Rocha. As atividades integram a programação de Ocupação Artística do Hub Cultural Porto Dragão, programa que visa mapear e apresentar um panorama da produção artística cearense e ocupar com atividades culturais os espaços do equipamento e vizinhança. A presente chamada de Ocupação Artística do Hub Porto Dragão contempla as linguagens de artes integradas, áreas técnicas, circo, cultura popular tradicional, dança, música, performance e teatro. SOBRE O HUB CULTURAL PORTO DRAGÃO  O Hub Cultural Porto Dragão integra a Rede Pública de Espaços e Equipamentos Culturais do Estado do Ceará (Rece) e tem foco no processo de conexão entre os agentes artísticos e criativos para o desenvolvimento da economia da cultura cearense. Gerido por meio de uma parceria entre Secretaria da Cultura do Ceará e o Instituto Dragão do Mar, realiza e desenvolve atividades de produção de conteúdo, difusão e circulação artística e cultural, atuando no planejamento de ações de formação, conhecimento, profissionalização, fomento, acessibilidade e inovação. É responsável por fomentar a economia criativa entendendo-a como modelos de negócio ou gestão originados de atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual com o objetivo de gerar trabalho e renda. Para saber mais sobre os programas e ações desenvolvidas pelo Hub Porto Dragão, acesse: https://hubportodragao.cultura.ce.gov.br/  SERVIÇO Data: 5 de setembro (sexta-feira)Horário: 19h Local: Teatro B. de Paiva – Hub Cultural Porto Dragão (Rua Boris, 90c – Centro)Classificação indicativa: LivreAcessível em LibrasIngressos: R$15 (meia) e R$30 (inteira)Vendas: Sympla (https://bileto.sympla.com.br/event/109314) e Bilheteria do Teatro Data: 6 de setembro (sábado)Horário: 20h Local: Teatro B. de Paiva – Hub Cultural Porto Dragão (Rua Boris, 90c – Centro)Classificação indicativa: 12 anosIngressos: R$10 (meia) e R$20 (inteira)Vendas: Sympla (https://bileto.sympla.com.br/event/109414) e Bilheteria do Teatro