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Com apoio do Hub Porto Dragão, Bienal Internacional de Dança do Ceará comemora a 15ª edição com programação em 3 continentes

Dividida em quatro estações, entre os meses de maio e outubro de 2025, a Bienal festeja a data com atividades em Cabo Verde, Portugal, França e Brasil. Um dos pontos altos é a montagem de “Nosso Baile!” em julho em Fortaleza, com estreia em setembro no Théâtre de Chaillot, em Paris Um dos projetos culturais mais longevos do Ceará, que se posiciona entre os maiores do segmento no país, terá em 2025 uma edição especial que cruza oceanos e elastece a sua  programação ao longo do ano. Lançada há 28 anos, em outubro de 1997, a Bienal Internacional de Dança do Ceará chega à 15ª edição, com um histórico de ações anuais nos campos da difusão, da criação e da formação. Nesta edição comemorativa, o evento reafirma o seu caráter global e multicultural aportando em cidades de três continentes, África, Europa e América do Sul, entre 03 de maio e 1º de novembro. Apresentada pelo Ministério da Cultura, Governo do Estado do Ceará, Enel Distribuição Ceará e Petrobras, por meio do programa Petrobras Cultural, a XV Bienal Internacional de Dança do Ceará começa com a Estação Cabo Verde, de 03 a 10 de maio, segue com a Estação Portugal, de 11 a 14 de maio e, no segundo semestre, acontece a Estação França, entre 19 e 27 de setembro, e a Estação Brasil, com abertura em 24 de outubro, mês tradicional de sua realização, e encerramento no dia 1º de novembro. A Bienal de Dança do Ceará é um espaço de encontro e diálogo de estéticas contemporâneas e também de intercâmbio artístico para artistas consagrados, mas também para jovens artistas dos mais diversos territórios, das periferias aos grandes centros de produção cultural, do Brasil e do exterior. A XV Bienal Internacional de Dança do Ceará é uma realização da Indústria da Dança do Ceará e da Proarte – Associação dos Produtores de Artes do Ceará, junto ao Ministério da Cultura e Governo Federal do Brasil, com correalização de Chaillot – Teatro Nacional da Dança; Governo da França; Instituto Francês; Instituto Guimarães Rosa; e Ministério das Relações Exteriores. Patrocínio: Petrobras, via Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio Institucional: Secretaria da Cultura do Ceará por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Mecenato). Apoio Cultural: Enel Distribuição Ceará. RELAÇÕES BILATERAIS ENTRE BRASIL E FRANÇA Em 2025, celebra-se a diplomacia cultural entre Brasil e França, marcando 200 anos de relações bilaterais e reafirmando quase três décadas de diálogos entre o Ceará e a cena coreográfica francesa. Ano do Brasil na França e o Ano da França no Brasil, este será um grande intercâmbio cultural que promete movimentar os dois países com muita arte, dança, música, gastronomia, literatura e muito mais.  Destaque nessa celebração, a Bienal Internacional de Dança do Ceará foi escolhida para representar as artes cênicas brasileiras na França e, ao mesmo tempo, receber artistas franceses e africanos no Brasil. O evento conta com o selo Temporada Cruzada França-Brasil 2025, um reconhecimento do Governo da França, do Brasil e do Ceará, além do apoio de instituições como o Instituto Guimarães Rosa, Instituto Francês e Consulado Geral da França em Recife para o Nordeste. CONEXÕES ARTÍSTICAS INTERNACIONAIS – CAIS Nesta edição, a Bienal realiza um projeto inovador que transcende fronteiras, o “Conexões Artísticas Internacionais – CAIS”. Este projeto faz parte da Temporada Cruzada França-Brasil e simboliza um marco na cooperação cultural entre os dois países, inspirado no conceito de cooperação triangular promovido pela ONU. Entre as ações há trocas artísticas e remontagens, exposições, eventos musicais, difusão internacional de obras coreográficas e shows musicais, parcerias e envolvimento de festivais. O CAIS inclui a remontagem e apresentação de duas obras de grande sucesso de público e crítica. Uma delas é “Saison Sèche”, da renomada coreógrafa francesa Phia Ménard, adaptada para sete bailarinas brasileiras. A outra é “Nosso Baile!”, do goiano Henrique Rodovalho, um dos mais reverenciados coreógrafos brasileiros. Esta obra, cujo processo de montagem acontecerá em julho em Fortaleza, contará com elenco de 14 bailarinos brasileiros e estreia em setembro de 2025, no Chaillot Théâtre national de la Danse, um dos principais palcos da dança na França e parceiro da Bienal nesta ação. Fruto de uma iniciativa da XV Bienal Internacional de Dança do Ceará com o Théâtre de Chaillot, como principal parceiro, o CAIS também conta com a colaboração de vários festivais brasileiros. Dentre eles, estão o Festival de Dança de Itacaré, o Festival JUNTA de Teresina, o Festival FETEAG de Caruaru e a Oficina Francisco Brennand em Recife. Nos países que recebem esta edição, a Bienal tem como parceiro, além do Théâtre de Chaillot, o Festival Kontornu, de Cabo Verde. EM MAIO: ESTAÇÕES CABO VERDE E PORTUGAL O início desta edição em Cabo Verde será um momento único para se dançar e refletir temas como a decolonialidade, o multiculturalismo e a africanidade. No país africano a Bienal acontecerá de 03 a 10 de maio, nas cidades de Praia, Santa Cruz e Tarrafal, com uma programação que envolve artistas de diversos países (Brasil, Cabo Verde, Espanha, Moçambique, Polônia, República Tcheca e Ucrânia). A cidade de Belmonte será a sede da Bienal / Estação Portugal, entre 11 e 14 de maio. Nas duas estações, a Bienal de Dança chega com artistas brasileiros de múltiplas linguagens. Entre eles, Rosa Primo, Clarice Lima, Jorge Garcia, Don L. (somente em Praia), Silvia Moura, Saulo Duarte e a Paracuru Cia. de Dança. A curadoria da programação em Cabo Verde e Portugal é assinada por Djam Neguin, artista cabo-verdiano, e David Linhares, diretor da Bienal de Dança. EM SETEMBRO: ESTAÇÃO FRANÇA Em setembro, de 19 a 27, a Bienal estará no templo da dança contemporânea em Paris, o Théâtre de Chaillot. Este, que é um dos palcos mais emblemáticos do mundo, em frente à Torre Eiffel, na Praça do Trocadero, e ao lado do Musée de l’Homme, receberá três atividades do projeto CAIS. O primeiro é “Nosso Baile!”. O espetáculo é inspirado em “Isso dá um baile!”, obra que Henrique Rodovalho criou para o Balé da Cidade de São Paulo, apresentada em 2021 na 13ª Bienal de Dança do

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Hub Cultural Porto Dragão lança convocatória para a 6ª edição do programa Zona de Criação

Inscrições são gratuitas e devem ser realizadas pelo Mapa Cultural do Ceará O Hub Cultural Porto Dragão, espaço da Rede Pública de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura do Ceará, gerido em parceria com o Instituto Dragão do Mar, lança convocatória para a 6ª temporada do programa de produção audiovisual Zona de Criação. As inscrições são gratuitas e ocorrem de 4 a 15 de abril através do Mapa Cultural do Ceará. Serão selecionadas quatro propostas de roteiros originais para realização no Zona de Criação, programa do Hub Porto Dragão que visa fomentar a produção de conteúdo através da criação e realização de obras em formato audiovisual, acompanhando o desenvolvimento criativo do conceito à execução. Os projetos contemplados terão acompanhamento de equipe audiovisual e produção, além de consultorias especializadas para o desenvolvimento de roteiros de gravação, cenografia, figurino e de acessibilidade estética para as obras. Podem se inscrever artistas e grupos que atuam com as linguagens circo, cultura popular tradicional, dança, música, performance, teatro, artes integradas ou áreas técnicas. Os proponentes selecionados receberão cachê no valor de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais). Os resultados serão divulgados na página do edital no Mapa Cultural do Ceará. Mais detalhes sobre as inscrições, contratações e cronograma de filmagens estão presentes na convocatória. Dúvidas e/ou questões podem ser tratadas com o e-mail contato.portodragao@idm.org.br. Confira o cronograma geral da Convocatória: SOBRE O ZONA DE CRIAÇÃOCriado em 2020, o programa tem o objetivo de impulsionar a produção de conteúdo artístico por meio da criação, realização e formatação de obras, com acompanhamento do processo desde seu conceito até a execução, enriquecendo o portfólio dos artistas selecionados e ampliando sua grade de programação.  Nesta coprodução audiovisual, são visadas a produção de uma programação inédita para o público e a criação de um portfólio de alta qualidade para os artistas participantes. O desenvolvimento de cada episódio é feito em parceria com artistas, produtores do audiovisual e o próprio Hub Cultural Porto Dragão, que oferece consultorias voltadas ao desenvolvimento de roteiros para audiovisual, acessibilidade, cenografia e figurino.  O Zona de Criação já lançou 61 episódios, divididos em cinco temporadas, com artistas de todo o Ceará, fomentando a produção audiovisual do cenário cultural cearense. Confira todas as edições no canal do YouTube do Hub Porto Dragão: youtube.com/@hubportodragao  SOBRE O HUB CULTURAL PORTO DRAGÃO O Hub Cultural Porto Dragão integra a Rede Pública de Espaços e Equipamentos Culturais do Estado do Ceará (Rece) e tem foco no processo de conexão entre os agentes artísticos e criativos para o desenvolvimento da economia da cultura cearense. Gerido por meio de uma parceria entre Secretaria da Cultura do Ceará e o Instituto Dragão do Mar, realiza e desenvolve atividades de produção de conteúdo, difusão e circulação artística e cultural, atuando no planejamento de ações de formação, conhecimento, profissionalização, fomento, acessibilidade e inovação. É responsável por fomentar a economia criativa entendendo-a como modelos de negócio ou gestão originados de atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual com o objetivo de gerar trabalho e renda. Para saber mais sobre os programas e ações desenvolvidas pelo Hub Porto Dragão, acesse: https://hubportodragao.cultura.ce.gov.br/  SERVIÇOConvocatória Zona de Criação – 6ª EdiçãoInscrições de 04 a 15 de abrilEdital disponível em:https://mapacultural.secult.ce.gov.br/oportunidade/6344/

Lorena Nunes Foto por Sergio Lima

Com a temática “Mulheres que Empreendem”, Hub Cultural Porto Dragão lança 5ª temporada do programa Conversa Sem Roteiro

Com cinco episódios e apresentação de Lorena Nunes, nova temporada do videocast traz as visões de mulheres que atuam em diferentes áreas do fazer cultural O Hub Cultural Porto Dragão, espaço da Rede Pública de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura do Ceará, gerido em parceria com o Instituto Dragão do Mar, lança, neste mês de março, a quinta temporada do videocast Conversa Sem Roteiro. Apresentada por Lorena Nunes, a nova edição mergulha no empreendedorismo de mulheres que atuam em diferentes áreas da cultura. Os episódios serão lançados individualmente no canal do YouTube do Hub Porto Dragão nos dias 18, 20, 25, 27 e 29 de março, ao meio-dia. Esta é a segunda edição do programa no formato de videocast e com apresentação da cantora e compositora Lorena Nunes, que enriquece o bate papo com sua experiência no mercado musical. A quinta temporada do Conversa Sem Roteiro propõe uma jornada entre universos da cultura cearense, com os olhares e as trajetórias de mulheres que atuam diretamente no empreendedorismo cultural e ocupam lugares de destaque na Gastronomia, nas Áreas Técnicas, no Humor, na Música e na Literatura. Os cinco episódios da temporada promovem a troca de saberes entre as convidadas, gerando conexões e fortalecendo o cenário feminino na cultura. “É muito interessante identificar na fala dessas mulheres, cada uma da sua maneira, que elas trazem pontos que atravessam todas nós. Então, foi muito emocionante perceber que, especialmente enquanto mulheres agentes culturais e empreendedoras, os nossos desafios são muito parecidos e a perspectiva que damos às coisas é muito semelhante, até na maneira como a gente encontra soluções, que está sempre no lugar de sair de espaços de guerra e competição para ir para o lugar de colaboração e horizontalidade”, explica Lorena, que também é empreendedora cultural. Conheça as convidadas desta temporada Episódio 01:Vicença Soledade é artista plástica e integrante do Grupo Produtivo Criart, coletivo de mulheres atuantes na Economia Solidária e Feminismo. É a protagonista homenageada do projeto Samba da Vicença e desenvolve um trabalho com cozinha comunitária. No bate-papo, Dona Vicença compartilha sua trajetória, a força da coletividade feminina e a relação entre arte, cultura popular e autonomia comunitária. Episódio 02:Aline Rodrigues é graduada em Artes Cênicas e em Licenciatura em Teatro pelo IFCE. É técnica eletricista, operadora de luz e iluminadora cênica nas áreas de teatro, dança, música e audiovisual. Já Naiara Lopes é musicista multi instrumentista, técnica de som, roadie, produtora técnica de eventos e festivais e empreendedora freelancer à frente da Roadie Produção e Cafofo Homestudio. Juntas, as profissionais compartilham suas trajetórias e vivências nas áreas técnicas e no mundo artístico. Episódio 03:Patrícia Nassy é comediante de stand-up desde 2018 e idealizadora do festival de mulheres comediantes Maria Bonita Comedy, evento dedicado a destacar e promover o talento das comediantes nordestinas no cenário do stand-up comedy. Participou do Festival Mamacitas em SP e da 1ª temporada do Faz Teu Nome no Multishow. No bate-papo, ela compartilha sua trajetória, desafios e a importância da coletividade feminina na comédia. Episódio 04:Mona Mendes e Patrícia Trajano integram o “Essas Mulheres”, grupo que une samba raiz e força feminina, abordando temas como igualdade de gênero e violência contra a mulher. No bate-papo, elas compartilham como a música pode ser uma ferramenta de transformação social e empoderamento feminino. Episódio 05:Kinaya Black é pseudônimo de Gisele Sousa Santos, Mestra em Letras e pesquisadora do Afrofuturismo. Natural de Quixadá-CE, atua como produtora e ativista literária há 10 anos no Sertão Central. Autora de livros como Eu Conheço Uzomi e Versos Livres, Como Nós, Kinaya compartilha suas vivências e a importância da literatura na construção de novas narrativas. SOBRE O CONVERSA SEM ROTEIRO Proporcionar um espaço para tratar sobre assuntos relevantes de forma despojada e descontraída é o principal impulso do Conversa Sem Roteiro, iniciativa do Hub Cultural Porto Dragão, espaço da Rede Pública de Equipamentos Culturais (Rece) da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult Ceará), gerido em parceria com o Instituto Dragão do Mar (IDM). A iniciativa se destaca por proporcionar um cenário em que artistas, produtores, técnicos e gestores podem expor de forma livre suas principais questões e experiências como agentes culturais. Todas as temporadas do programa podem ser conferidas no canal do YouTube do equipamento youtube.com/@hubportodragao. SERVIÇO Conversa Sem Roteiro – 5ª temporadaEstreias: 18, 20, 25, 27 e 29 de março de 2025Ao meio-diaDisponível em: youtube.com/@hubportodragao 

Loly Pop Foto Divulgacao

Projeto Minha Dança Meu Lugar oferece cursos de danças e teatro gratuitos no Hub Cultural Porto Dragão

Formações são voltadas para jovens da comunidade do Poço da Draga e bairros vizinhos;As inscrições estão abertas até o dia 21 de março O Hub Cultural Porto Dragão, espaço da Rede Pública de Equipamentos Culturais da Secretaria da Cultura do Ceará, gerido em parceria com o Instituto Dragão do Mar, recebe, pelos próximos nove meses, duas formações em Danças e Teatro ofertadas pelo projeto social Minha Dança Meu Lugar. Os cursos contam com 20 vagas cada e são voltados para jovens de 18 a 29 anos da comunidade do Poço da Draga e bairros vizinhos. As inscrições são gratuitas e podem ser acessadas por meio de formulários que estão disponíveis no perfil do Instagram do projeto até o dia 21 de março.  Com aulas às quartas e sextas-feiras no Hub Cultural Porto Dragão, o Minha Dança Meu Lugar tem como finalidade ampliar o acesso da população a bens e serviços culturais, contribuir com a formação e qualificação profissional de jovens em condições de vulnerabilidade social e reforçar elos identitários da comunidade e dos moradores locais com a cultura da favela. “Queremos oferecer aos jovens do Poço da Draga e bairros vizinhos a oportunidade de explorar sua potencialidade artística e fortalecer o senso de pertencimento à comunidade”, afirma Grayce Kelly, coordenadora do projeto.  Além das aulas no Hub Porto Dragão, o projeto oferece também formações no Centro Cultural Belchior e na Escola Municipal São Rafael. Para mais informações, é só acessar o link: https://www.instagram.com/minhadancameulugar/. Conheça os professores: [Danças]Loly Pop é professor, coreógrafo e dançarino. Em 25 anos de carreira, estudou diversas linguagens de danças e de movimento com ênfase nas danças clássica, contemporânea e moderna com referência de grandes mestres nacionais e internacionais. [Teatro]Nairton Santos é ator, comediante, produtor, diretor e Graduando em Licenciatura em Teatro no Instituto Federal do Ceará (IFCE). Além da formação teatral, possui formações em artes circenses e dança contemporânea. Sobre o Minha Dança Meu LugarO “Minha Dança Meu Lugar” reforça o acesso à cultura como direito fundamental, democratizando o ensino artístico em Fortaleza. A iniciativa surge como uma resposta à demanda por atividades extracurriculares que combinam educação, lazer e inclusão para adolescentes. O projeto conta com o patrocínio do Instituto Cultural Vale e Ministério da Cultura, além do apoio do Centro Cultural Belchior, do Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura e do Hub Cultural Porto Dragão, da Escola Municipal São Rafael e da Central Única das Favelas (CUFA). A realização é da empresa A Propósito e do Instituto BR Arte. SERVIÇOFormações do projeto Minha Dança Meu Lugar no Hub Cultural Porto Dragão

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12ª Mostra de Artes da Escola Porto Iracema das Artes reúne mais de 70 artistas em programação cultural gratuita

Com passagem no Hub Porto Dragão, a MOPI contará com as presenças dos roteiristas de “Ainda Estou Aqui” e do rapper DJ Cia, além de outros artistas, em programações de música, audiovisual, teatro, dança e artes visuais, espalhadas na Rede de Equipamentos da SECULT Uma fala aberta com os roteiristas de “Ainda Estou Aqui”, Murilo Hauser e Heitor Lorega, dois dias de apresentações musicais com sonoridades diversas, a celebração dos 25 anos de um coletivo teatral, aberturas de processos em dança, pitching de cinema, exposição coletiva e diversas outras atividades movimentam mais de 70 artistas durante um mês de eventos gratuitos em diferentes espaços culturais de Fortaleza, compondo a 12ª Mostra de Artes da Porto Iracema das Artes (MOPI). A Porto Iracema das Artes – Escola de Formação e Criação do Ceará, que integra a Rede Pública de Equipamentos da Secretaria de Cultura do Estado (Rece), gerida em parceria com o Instituto Dragão do Mar (IDM) –, promove, entre os dias 11 e 30 de março, a programação resultante das pesquisas desenvolvidas pelos 33 projetos participantes dos Laboratórios de Criação da Escola. A MOPI é um dos momentos mais importantes do ano letivo da Escola, mas também para a cena cultural da cidade. Mais do que uma programação de apresentações artísticas, a Mostra representa um momento de reflexão sobre os processos da Porto Iracema das Artes. Com metodologias inovadoras, constituídas a partir das poéticas dos artistas envolvidos nos processos de criação, o programa envolveu, de 2013 a 2024, um total de 699 artistas em 285 projetos nas cinco linguagens artísticas desenvolvidas na Escola: dança, teatro, audiovisual, artes visuais e música. Os roteiristas Murilo Hauser e Heitor Lorega, DJ CIA, o teatrólogo Márcio Abreu, o coreógrafo Paulo Caldas são alguns nomes das artes brasileiras que estiveram diretamente envolvidos nessa 12ª edição dos Laboratórios de Criação e estarão presencialmente em atividades propostas nesta MOPI, cada um em sua linguagem. Essas presenças fortalecem a troca de experiências e a continuidade do desenvolvimento dos projetos, consolidando a MOPI como um espaço de experimentação e aprofundamento artístico. Neste ano, além de projetos na capital, os laboratórios também envolveram artistas de 11 municípios do interior do Ceará: Itarema, Tabuleiro do Norte, Sobral, Itapipoca, Barbalha, Caucaia, Fortaleza, Juazeiro do Norte, Cascavel, Quixeré e Varjota. Toda a programação da MOPI será partilhada na Porto Iracema das Artes, no Theatro José de Alencar, no Cineteatro São Luiz, no Teatro e Cinema do Dragão e ainda no HUB Cultural Porto Dragão, que integram a Rede de Equipamentos da Secretaria da Cultura – RECE. Todos os locais receberão intervenções artísticas que, ao todo, contam com a colaboração de 77 artistas diretamente envolvidos. Cinema com programação especial No ano em que o Brasil concorreu em três categorias do Oscar, a programação de cinema da MOPI traz encontros bastante inspiradores.  No dia 20, a programação de cinema inicia com o projeto “Anatomia do Filme” , com uma sessão do filme “Ainda Estou Aqui“, seguida de uma conversa com os roteiristas do longa, Murilo Hauser e Heitor Lorega, ganhadores do Leão de Ouro de melhor roteiro, no Festival de Veneza 2024. No dia 21, a MOPI fará uma exibição especial do documentário ainda inédito “3 Obás de Xangô”, com a presença do diretor Sérgio Machado, cineasta que junto a Karim Aïnouz e Marcelo Gomes criaram o Laboratório CENA 15.  No dia 22, está programado o tradicional  Pitching de Roteiros do LAB CENA 15, com a apresentação dos roteiros cinematográficos de filmes e séries de ficção desenvolvidos pelos alunos durante todo o ano letivo da escola. O pitching contará com a participação de agentes do mercado audiovisual, como Raphaela Leite (Consultora de Dramaturgia da Rede Globo), Sergio Machado (diretor e roteirista, um dos idealizadores do Lab Cena 15),   Aleksei Abib (diretor, roteirista e fundador do Sol Film Lab), Erika Candido (produtora executiva), Maria Angela de Jesus (Produtora Executiva Associada da Conspiração Filmes), Tereza Gonzalez (Vice-Presidente de Conteúdo na Paramount Television International Studios Brasil e América Latina), entre outros nomes.  A Secretária de Cultura do Estado do Ceará, Luisa Cela, ressalta que “a Porto Iracema das Artes segue referência e relevante na formação artística no país. Não diferente, a 12ª Mostra de Artes segue consolidada no calendário cultural cearense como este encontro potente, que fortalece a troca de saberes e amplia a visibilidade das produções do Ceará. Ao reunir mais de 70 artistas das mais diferentes linguagens e regiões do nosso estado, a MOPI proporciona um intercâmbio fértil de experiências, influências e perspectivas, promovendo conexões entre criadores, públicos e territórios. É uma grande celebração da diversidade artística, da reflexão e da experimentação criativa, permitindo que cada projeto tenha sua identidade e potência próprias, em sintonia com a riqueza cultural e a pluralidade de expressões que marcam a nossa população.” O mesmo sentimento é compartilhado pela diretora-presidente do Instituto Dragão do Mar (IDM), Rachel Gadelha. “A MOPI revela diversas expressões da arte cearense, promovendo um diálogo entre diferentes linguagens artísticas e refletindo a pluralidade da cultura do Ceará. Esse intercâmbio artístico é fruto do trabalho contínuo da Escola Porto Iracema das Artes, resultado da parceria entre o IDM e a Secult Ceará. Juntas, essas instituições desempenham um papel essencial no fortalecimento das produções cearenses. Exemplos disso são os processos formativos oferecidos pela Porto Iracema, que não apenas garantem uma formação de qualidade, mas materializam o acesso a direitos culturais que impactam diretamente a vida dos artistas e suas comunidades. O IDM, por meio de sua diretoria de formação, acredita, reforça e apoia. É nesse contexto que a MOPI se torna um espaço de ampliação da troca de saberes, onde a multiplicidade de vozes e experiências se fortalece, contribuindo para a construção de uma cena artística mais democrática, representativa e acessível.” A diretora de Formação do Instituto Dragão do Mar e da Porto Iracema das Artes, Bete Jaguaribe, observa a importância da 12ª Mostra de Artes do Porto Iracema. “Um momento de reflexões sobre processos artísticos, de partilha entre artistas que vivenciaram uma imersão de sete meses, trabalhando seus experimentos, suas poéticas”, comenta a diretora, ressaltando a natureza da MOPI. “A experiência de formação da Porto Iracema das Artes privilegia os processos, num diálogo com a própria perspectiva do ato criativo, que se conserva permanentemente aberto. Portanto, esse encontro com o público é um privilégio para o artista, que se

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Hub Cultural Porto Dragão recebe o lançamento dos trabalhos do Projeto Mina nesta quarta-feira (19)

O projeto Mina, de pesquisa e produção na música e da arte sonora feita por mulheres, realização do Aterra Flecha lança nesta quarta-feira, 19 de fevereiro, às 19h, no Teatro B. de Paiva, do Hub Cultural Porto Dragão, sua publicação virtual  Mina – Ciclo de Pesquisa e Criação em Arte Sonora – por meio de audição coletiva das obras produzidas no ciclo de pesquisa e conversa com as artistas participantes do projeto. A entrada é gratuita.    Iniciado no último mês de dezembro, com  encontros realizados na Casa Sônica, em Fortaleza,  reúnem  musicistas, cantoras, performers e artistas sonoras cearenses, Clau Aniz, Kaye Djamilia, Lara Lima, Loreta Dialla, Marta Aurélia, Thais de Campos e Amrita Jones para a realização de um programa de ações de pesquisa e criação de novas obras destinadas a publicação em campo virtual. O programa de ações acolhe  os interesses e as singularidades de cada artista ao propor como pontos norteadores de pesquisa e produção as discussões relacionadas à escuta expandida, sonoridades e performatividades vocais, materialidades sonoras, temporalidades do som e sampleamento, eletroacústica, tecnologias digitais e analógicas, produção lo-fi e meios de acessibilidade no processo criativo. Com duração de 3 meses ao todo, o projeto se divide em três momentos de execução compreendendo etapas de pesquisa, criação e publicação. As etapas de pesquisa e criação ocorreram de forma concomitante com a realização de encontros periódicos entre as artistas para discussão, troca e compartilhamento de materiais, e momentos de produção criativa individual, em que cada artista a partir da sua pesquisa individual desenvolverá uma nova obra sonora considerando as discussões e interesses compartilhados nos encontros. Mina é realizado por Aterra Flecha, movimento de música, performance e artes sonoras femininas do Ceará, aprovado no 13º Edital Ceará das Artes, Lei Paulo Gustavo, da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult CE).  Ficha TécnicaCoordenação geral: Loreta DiallaProdução executiva: Lara LimaArtistas-pesquisadoras: Clau Aniz, Kaye Djamilia, Lara Lima, Loreta Dialla, Marta Aurélia, Thais de Campos e Amrita JonesProgramação de site e design gráfico: Clau Aniz e Loreta DiallaConsultoria de Acessibilidade: Paulo W. Lima e Coletivo Kintal de Afetos.Assessoria de Imprensa: Joanice Sampaio Site: aterraflecha.comInstagram:  @aterraflechaBandcamp: aterraflecha.bandcamp.com ServiçoLançamento da publicação virtual MinaTeatro B. de Paiva – Hub Cultural Porto DragãoEndereço: Rua Boris, 90 C, Centro (ao lado do Centro Dragão do Mar)Data: 19 de fevereiro, às 19hEntrada gratuita

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Secult Ceará e Plataforma Imaginários abrem exposição pioneira com tema LGBTI+ na Embaixada do Brasil em Berlim

Com apoio do Governo do Ceará e da Embaixada de Berlim, a exposição “Degenerado Tibira” resgata a memória do primeiro caso de LGBTfobia registrado no Brasil e celebra as experiências de resistência Queer no País O Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura (Secult), em parceria com a Plataforma Imaginários, realiza, nos meses de fevereiro e março, agenda internacional da exposição ‘Degenerado Tibira’, na Alemanha. A programação integra um conjunto de ações de difusão em prol da arte e da cultura cearense lideradas pela Secult Ceará, realizada por meio da Rede Pública de Equipamentos Culturais do Ceará (Rece) e do programa Ceará Criativo. Eduardo Bruno e Waldírio Castro assinam a curadoria da mostra que entra em cartaz na Embaixada do Brasil, em Berlim, nesta segunda-feira, 17 de fevereiro. Apresentando um panorama da arte Queer brasileira sob a ótica de 19 artistas LGBTI+ de sete estados do Norte e do Nordeste do Brasil, temos destaque para dez cearenses do Cariri, Fortaleza e Região Metropolitana. Céu Vasconcelos (de Pacajus), Marilia Oliveira (de São Benedito), Wandeallyson Landim e Indja (de Juazeiro do Norte), Filipe Alves (de Nova Olinda), Sheryda Lopes (de Fortaleza), estão entre os cearenses com obras selecionadas para compor esta edição. Entre os artistas indígenas com trabalhos na exposição destacamos, Ziel Karapotó (Al), que participou da 60ª Bienal de Veneza, e Yakunã Tuxá (BA), ganhadora da última edição do Prêmio Pipa. “A exposição ‘Degenerado Tibira’ em Berlim marca um momento histórico para a cultura cearense, reafirmando o nosso compromisso com a memória, a diversidade e os direitos humanos. Esse movimento reforça a diplomacia cultural do Ceará no cenário internacional, ampliando as vozes de nossos artistas e promovendo trocas fundamentais com o mundo. O Ceará segue avançando no reconhecimento de coletivos como a Plataforma Imaginários, que desenvolve projetos e pesquisas que elevam o nosso estado a um patamar de excelência na produção cultural. Importante a celebração de parcerias estratégicas com o campo das artes visuais e outras linguagens por intermédio da nossa Rede Pública de Equipamentos Culturais do Ceará. Atualmente, o Ceará investe em ações culturais que impulsionam a economia criativa, gerando emprego e oportunidades no setor. Com o programa Ceará Criativo, seguimos fortalecendo a circulação e a valorização da arte cearense, conectando narrativas potentes a novos territórios e públicos espalhados pelo mundo”, destacou a secretária da Cultura do Ceará, Luisa Cela. Maria Kallás, chefe do setor cultural da Embaixada do Brasil em Berlim, destaca a relevância na realização da exposição “Degenerado Tibira” na capital alemã, “primeiro porque é uma cidade onde a temática ‘queer’ encontra muita ressonância e receptividade. Segundo, porque o recorte geográfico da mostra nos permite colocar em evidência regiões do Brasil que, historicamente, receberam menos divulgação no exterior. Por fim, porque os tempos que estamos vivendo internacionalmente nos exigem reafirmar a força da diversidade e o compromisso do Estado brasileiro com a defesa dos direitos humanos de todas as pessoas.” Ação pioneira, “Degenerado Tibira” é a primeira exposição abertamente LGBTI+ realizada nos espaços culturais de uma embaixada brasileira no exterior. Entre os dias 17 de fevereiro e 14 de março, a programação da Exposição vai oferecer ao público interessado visitas guiadas e conversas mediadas pela equipe. Contando com investimento da Secult Ceará nesta ação, a Plataforma Imaginários já vem com histórico de internacionalização de seus projetos, atuando desde 2018 na criação, difusão e produção de conhecimento em/com/na arte contemporânea do Norte/Nordeste do Brasil. A exposição “Degenerado Tibira” é uma realização do Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura e da Plataforma Imaginários. Conta com apoio institucional do Instituto Guimarães Rosa e da Embaixada do Brasil em Berlim e de equipamentos culturais da Secult Ceará: do Sobrado Dr. José Lourenço e do Centro Cultural do Cariri, geridos pelo Instituto Mirante de Cultura e Arte, e do Hub Cultural Porto Dragão, gerido pelo Instituto Dragão do Mar (IDM). A produção executiva é assinada pelo Instituto BR, via programa Ceará Criativo. Sobre Tibira – Primeira vítima de LGBTfobia documentada no Brasil Tibira do Maranhão é considerada a primeira vítima de LGBTfobia documentada no Brasil, um caso que aconteceu ainda no período colonial. Nos registros feitos pela Igreja Católica, durante as expedições da época, pelos idos de 1614, consta o assassinato de um indígena Tupinambá acusado de ‘sodomia’. Antes de ser brutalmente executado por meio da explosão de um canhão em praça pública, Tibira do Maranhão foi batizado pela Igreja sob o pretexto de salvar sua alma. “Nesta exposição, Tibira é resgatado como uma figura histórica que simboliza as múltiplas experiências queer brasileiras”, explica Eduardo Bruno, curador da mostra. “Sua vida evoca a resistência da comunidade queer que, em suas diferenças, desafia as estruturas hegemônicas e propõe outros modos de ser, estar e se relacionar no mundo”. Waldírio Castro, curador, destaca o conjunto das mais de 20 obras apresentadas na exposição como uma maquinaria de reimaginação, materializada por meio de imagens, sons e narrativas. “As obras aqui reunidas não apenas confrontam ou tensionam estruturas normativas, mas também criam temporalidades e espaços que transcendem a lógica cis-hetero-colonial-capitalista, imaginando futuros que coexistem com o presente”, explica. Já o curador Eduardo Bruno aponta que “a Plataforma Imaginários vem cumprindo um papel de difusão nacional e internacional das artes produzidas por grupos historicamente minorizados, pois acredita que o fazer artístico é uma possibilidade de experimentação democrática que, por meio da presença de histórias e corpos subordinados, faz surgir outros arranjos sociais. Sobre a curadoria Eduardo Bruno: Artista-pesquisador-curador-professor, doutorando em Artes – ICA/UFPA – com bolsa FAPESPA, fez estágio de doutorado sanduíche no Departamento de Filosofia da Universidade de Zaragoza – Espanha – com bolsa CAPES, mestre em Artes – ECA/USP, especialista em Semiótica – UECE, graduado em Lic. em Teatro – IFCE e em Gastronomia – UFC. Tem experiência na área de Artes com ênfase em: arte contemporânea, performance e curadoria. É autor do livro: “Nomadismo Urbano: Performance e Cartografia”, além de capítulos em livros com temáticas relacionadas à arte contemporânea e performance. É curador do Festival Imaginário Urbanos (desde 2018),

Farra na Jangada Foto Romulo Santos Easy Resize.com

Bloco Chão da Praça chega à sua 9ª edição com 5 atrações carnavalescas

Parceria entre o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e o Hub Cultural Porto Dragão, a programação acontece gratuitamente nos dias 20 e 27 de fevereiro, com entrada mediante doação de 1kg de alimento não perecível Tradicional na agenda carnavalesca da capital cearense, o Bloco Chão da Praça chega à sua 9ª edição em 2025, agitando o pré-carnaval de Fortaleza. Parceria entre o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura e o Hub Cultural Porto Dragão, equipamentos da Secretaria da Cultura do Ceará (Secult Ceará) geridos pelo Instituto Dragão do Mar (IDM), a programação acontece nos dias 20 e 27 de fevereiro, a partir das 18h30, com apresentações dos Transacionais, Camaleões do Vila, Unidos da Cachorra, Farra na Jangada e Tambores Carnavalescos. A entrada é gratuita, mediante doação de 1kg de alimento não perecível. A história do bloco remonta a 2013, quando surge com a proposta de reunir clássicos carnavalescos com o frescor dos grupos contemporâneos. Desde então, carregando em seu nome uma homenagem a uma das composições mais conhecidas do compositor cearense Fausto Nilo, o Chão da Praça compõe a folia que antecede os dias de Carnaval. “Essa colaboração e parceria entre Centro Dragão do Mar e Hub Cultural Porto Dragão fortalece ainda mais o polo cultural do qual ambos fazem parte, além de otimizar os recursos investidos no pré-carnaval e nos possibilitar a oferta de uma programação mais robusta e diversificada para todas as pessoas curtirem a mais democrática e popular das festas”, celebra Camila Rodrigues, superintendente do CDMAC. Neste ano, a parceria com o Hub Cultural Porto Dragão fortalece a programação já aguardada pelo público, reforçando a atuação integrada dos equipamentos que fazem parte da Rede Pública de Espaços e Equipamentos Culturais do Estado do Ceará (Rece) da Secult Ceará. Além da colaboração na curadoria das atrações, o equipamento investe em ações de redução de danos e conscientização sobre a prevenção de ISTs, com um ponto de apoio orientado por educadores sociais e distribuição de águas, pirulitos e preservativos. “Para além de pensar uma programação artística que atenda os nossos públicos de forma diversificada e democrática, precisamos também pensar na política de cidadania e inclusão social, que é uma das prioridades nas gestões do equipamentos da Secretaria da Cultura do Ceará, por isso temos investido cada vez mais nessa área. A redução de danos entra neste local de acolhimento de todas as pessoas que participam da nossa festa, conscientizando sobre questões urgentes e sendo um ponto de apoio neste evento tradicional“, explica Leo Porto, gestor executivo do Hub Cultural Porto Dragão. Sobre a programação Nos dois dias de pré-carnaval, o Chão na Praça tem início com um cortejo que conduzirá os foliões pelas áreas circunvizinhas ao Dragão do Mar até a Praça Verde. No dia 20, às 18h30, o Bloco Farra na Jangada anima o percurso que parte do Pavilhão Atlântico, no Poço da Draga, em direção à Praça Verde. É lá que, a partir de 19h, Os Transacionais recebem o Camaleões do Vila, mantendo a tradição de unir festejo e conscientização social: o bloco pretende reforçar a mensagem de respeito às diferenças e valorização da pluralidade religiosa no Brasil. Já no dia 27, são os Tambores Carnavalescos que guiam a folia, partindo, às 18h30, da Praça das Artes, localizada no Hub Cultural Porto Dragão, em direção à Praça Verde, onde Os Transacionais dividem o palco com o Bloco Unidos da Cachorra, bateria Patrimônio Cultural de Fortaleza que promete levar clássicos do samba e outros hits carnavalescos afinados à folia de rua da cidade. Em ambas as datas, a entrada na Praça Verde é gratuita, mediante doação de 1kg de alimento não perecível. Serviço Bloco Chão da Praçacom Os Transacionais, Camaleões do Vila, Unidos da Cachorra, Farra na Jangada e Tambores CarnavalescosDias: 20 e 27 de fevereiro, quinta-feiraHorário: a partir das 18h30Local: Pavilhão Atlântico (Poço da Draga), Hub Cultural Porto Dragão e Centro Dragão do Mar de Arte e CulturaEntrada na Praça Verde mediante doação de 1kg de alimento não perecível.Gratuito. 18 anos.

Briar Foto Divulgacao Easy Resize.com

Artistas cearenses “invadem” programação da Semana Internacional da Música de São Paulo

Com 11 apresentações, “Noite Invasão Cearense” reúne shows que trazem um recorte da potencialidade da produção musical do Ceará;Ação é uma realização da Secult Ceará, por meio do Hub Porto Dragão e do Centro Cultural do Cariri, do Instituto Dragão do Mar e do Instituto Mirante Jonnata Doll e os Garotos Solventes, Nayra Costa e Fernando Catatau são alguns dos nomes confirmados na Noite Invasão Cearense No dia 19 de fevereiro, artistas cearenses se reúnem na capital paulista pela quarta vez para um evento relevante que reúne um recorte da potente e diversa produção musical do estado. A Noite Invasão Cearense integra a programação da Semana Internacional da Música de São Paulo (SIM SP), a maior feira/conferência de música da América Latina, e acontece no Mundo Pensante, espaço cultural localizado na região do Bixiga, no bairro Bela Vista, a partir das 21h. O evento é resultado de uma ação do Governo do Ceará e da Secretaria da Cultura, por meio da movimentação e contatos desenvolvidos pelo Hub Cultural Porto Dragão em parceria com o Centro Cultural do Cariri, espaços da Rede Pública de Equipamentos Culturais do Ceará, e das organizações sociais que fazem a gestão dos equipamentos, o Instituto Dragão do Mar e o Instituto Mirante. A ação conta, ainda, com apoio da produtora Índigo Azul e do Mundo Pensante. Do pop ao rap, a programação da noite evidencia um recorte da diversidade da música cearense atual, que vem constantemente ganhando espaço para além do estado: O Cheiro do Queijo, Má Dame, Nayra Costa, Briar, Moon Kenzo, Jonnata Doll e os Garotos Solventes feat. Verónica Valenttino, Nazirê, Fernando Catatau, Zé de Guerrilla e DJs Emiciomar e Val Pescador. Os ingressos custam R$15 (antecipados na plataforma Shotgun) e R$30 (na porta), com entrada gratuita até às 22h. “Promover a circulação de artistas cearenses é um dos compromissos da Secult Ceará. Através da rede de espaços públicos culturais da secretaria, programas e ações como estas vêm sendo realizadas.  Neste caso, além da fruição com os shows realizados, a ‘Invasão Cearense’ na SIM oportuniza também encontros de negócios, quando os produtores participantes negociam novas apresentações e estreitam contatos que se transformam em oportunidades posteriores. Projetar nossos artistas, abrir novos mercados e valorizar a Cultura do Ceará”, comenta a secretária da Cultura, Luisa Cela. A MÚSICA COMO NEGÓCIO A Semana Internacional de Música de São Paulo é o maior encontro da indústria da música da América Latina, reunindo artistas, produtores, gestores e profissionais do mercado cultural para troca de experiências, apresentações, debates e feira de negócios. Desde 2018, o Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Cultura, e instituições culturais do estado vêm fortalecendo uma parceria estratégica para promover artistas e profissionais que trabalham no mercado da música do Ceará neste evento que já lançou centenas de novos negócios e expôs novos movimentos artísticos.  Por isso, além da noite de shows, os artistas cearenses e seus produtores participam da programação oficial da feira, credenciados para fruir de conferências, oficinas e pitchings, criando oportunidades para apresentarem seus trabalhos e se conectarem com profissionais de destaque do mercado da música.   “Já são quatro edições marcando presença na programação da SIM, com articulação constante do Hub Porto Dragão para expandir as possibilidades de negócios e qualificar a atividade profissional na área cultural. Mais do que uma participação no evento, essas parcerias têm sido fundamentais para promover a diversidade e a potência da música cearense, consolidando o Ceará como um protagonista no cenário cultural nacional”, explica Leo Porto, gestor executivo do Hub Cultural Porto Dragão. SOBRE OS ARTISTAS Natural do interior do Ceará, Briar é um dos nomes de profícua trajetória da música cearense contemporânea. Lançou em 2024 seu primeiro álbum “Aguarrás”, que versa experiências de egressão do interior onde nasceu para centros urbanos. Como musicista, reúne experiências com importantes nomes da música cearense e segue sua multíplice carreira produzindo nas intersecções entre música e cinema, com seus trabalhos em produção, performance musical e trilha sonora. Fernando Catatau é cantor, compositor, guitarrista, artista plástico e produtor. Em 1996, fundou a Cidadão Instigado, banda que possui uma sonoridade única e que conquistou críticos e admiradores. Como músico, Catatau, já tocou e gravou com diversos artistas de renome nacional como Arnaldo Antunes, Maria Bethânia, Céu, Zeca Baleiro, entre outros, e participou de trilhas sonoras para o cinema e audiovisual. Foi produtor de todos os discos da Cidadão Instigado, além de outros artistas de todo o país. Em 2022 lançou seu primeiro álbum solo. Jonnata Doll e os Garotos Solventes é uma banda de rock com influências pré e post punk e cujas canções e performance viscerais habitam um imaginário urbano repleto de amor e decadência. A banda tem trajetória reconhecida, com quatro álbuns lançados, público em todo território nacional, além de diversas premiações e convites para colaborar com outros artistas, não apenas da música, mas como do teatro, cinema e performance. Já Verónica Valenttino faz rock’n’roll contrassexual e glam. A artista traz em suas músicas, autobiografia e visão das ruas, aliadas a um engajamento incendiário. Verónica já participou de importantes festivais de Música pelo Brasil, como Virada Cultural (SP), Maloca Dragão (CE), Ruído em cena (PR), Tomar Rock (RO), Teia (RN), entre diversos outros.  Fruta dos movimentos de Saraus do Ceará e de Fortaleza, Má Dame se lança através dos versos no Rap e na poesia onde se desdobra e se constrói. Nos apresenta em suas produções e composições uma Fortaleza à margem da margem. Lançou em 2020 seu primeiro EP “No Fio da Navalha”, produção que se firmou e viralizou pelas ruas de capital e do estado, proporcionando sua participação em eventos como o Festival Elos, em Fortaleza, e o Festival Quebrada, em Sobral. Atualmente está desenvolvendo sua mixtape “Codinome Rosatômica” e desenvolvendo sua potencialidade em meio aos muitos ritmos possíveis na cena do RAP nacional. Artista trans multilinguagem e natural de Sobral, Moon Kenzo traz em suas produções a luta por re-existir dentro de uma sociedade cis hetoronormativa, racista e gordofóbica. A artista vem ganhando um